Teste do Pezinho irá detectar toxoplasmose nos bebês de Santa Catarina
A partir de agora, o Teste do Pezinho pode avaliar sete patologias com a coleta de sangue realizada nos primeiros dias de vida dos bebês nascidos em Santa Catarina. A recomendação é que a coleta ocorra após 48 horas do nascimento até o quinto dia de vida.
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Anteriormente o teste alegava seis doenças: a fenilcetonúria, o hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e a fibrose cística. No entanto, desde 15 de abril, ampliou-se também a inclusão da toxoplasmose congênita.
As unidades da Atenção Primária em Saúde ou a própria unidade hospitalar podem realizar o exame.
Testes do Pezinho no estado
Só em 2023, Santa Catarina realizou cerca de 87 mil testes do pezinho. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece esse exame em mais de 1.476 Unidades de Saúde, distribuídas nos 295 municípios.
Os profissionais realizam a coleta da amostra fazendo uma pequena picada no calcanhar do recém-nascido. Com isso, no mesmo dia, os exames são enviados via Sedex para o Laboratório Especializado em Triagem Neonatal da Fundação Ecumênica de Amparo ao Excepcional (FEPE), localizado no Paraná.
Em casos positivos, a FEPE entra em contato diretamente com a família. Além disso, para a regional de saúde e o município de residência do bebê, além do Hospital Infantil Joana de Gusmão. Nesse hospital, marca-se as consultas imediatamente, sem a necessidade de passar pela regulação, garantindo um atendimento rápido e eficaz conforme a patologia identificada.
Por fim, para aumentar a segurança durante a coleta, em 2023, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) dobrou o número de lancetas enviadas às unidades de saúde. Os profissionais utilizam essas lancetas para perfurar o pezinho, garantindo que, caso seja necessária uma nova coleta, eles possam realizá-la imediatamente.