Servidores do IFC de Rio do Sul estão em greve
Começou nesta quarta-feira, 03, uma greve nacional de técnicos-administrativos em educação e docentes. O movimento reúne trabalhadores em mais de 250 unidades de ensino da Rede Federal de Educação. Organizada pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a greve não tem data para acabar.
Membro da atual direção do Sinasefe, Marília Zabel, comenta que esta é uma greve nacional. “Estamos entrando em greve, não é uma greve só dos Servidores do Instituto Federal de Rio do Sul, é uma greve em âmbito nacional, a gente já tem servidores técnicos da UFSC em greve desde dia 11 de março. Além disso, servidores dos Institutos Federais do Paraná e outros institutos do Brasil estão também em greve”, relata.
Reinvidicações dos servidores
Os servidores reivindicam melhorias nas carreiras, nos salários e nos orçamentos das instituições federais de educação, como explica Marília. “Essa greve ela vem sendo construída, desde que o governo falou que nós não teríamos recomposição salarial nesse ano e a gente não está aceitando isso. Então, um dos principais pontos de greve, seria a recomposição salarial, é importante a gente falar que não é aumento salarial, é recomposição, nós viemos de seis anos sem nenhum reajuste. Além disso, a gente está reivindicando uma reestruturação na carreira, porque os nossos técnicos administrativos não têm plano de carreira. Ainda um revogaço do novo ensino médio e de outras decretos e leis que foram instituídos no governo anterior”, comenta.
Segundo Zabel, alguns servidores irão aderir à greve a partir da próxima semana. Ela destaca ainda que algumas atividades essenciais nos campus não serão paralisadas. “Então vai depender do número de servidores que aderirem à greve, mas a gente tem atividades ditas por lei essenciais que devem ser garantidos. Então, a gente tem uma unidade sede que tem fazenda, animais que precisam ser alimentados, refeitório. Assim, todas essas questões vão ser dialogadas junto à gestão do campus, para gente manter essas atividades essenciais em funcionamento assim como determina a lei”, finaliza.
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