Segundo suspeito é preso por sumiço de jovem de Pouso Redondo
Na tarde desta terça-feira, 19, a Polícia Civil de Rio do Sul prendeu o segundo suspeito envolvido no desaparecimento de Gustavo Munhoz Freitas, de 19 anos. O morador de Pouso Redondo, teria saído de casa no dia 17 de agosto para um trabalho temporário em Rio do Sul e não foi mais visto. Após um mês do desaparecimento, os agentes localizaram mais um dos envolvidos no crime. O primeiro foi preso no dia seis e o segundo, na tarde desta terça-feira, 19, no bairro Pamplona.
O delegado Diones de Freitas, detalha o trabalho de investigação até a prisão dos suspeitos e reforça que, a equipe tem um prazo de 60 dias para concluir as investigações, já que o corpo do jovem ainda não foi encontrado. “A prisão do primeiro suspeito não foi divulgada. Por que justamente tínhamos em mira a prisão desse segundo suspeito. Ele já estava com a prisão decretada, mas empreendeu fuga no dia da prisão desse primeiro suspeito, então estava foragido desde aquela data”, conta.
De acordo com o delegado o suspeito negou envolvimento. “Conduzimos ele também aqui para a DIC, foi interrogado, negou envolvimento nos fatos. Admitiu que esteve com a vítima naquela madrugada. Deu sua versão aos fatos, que em alguns pontos conflitaram com as evidências, com os indícios que nós já tínhamos dentro do inquérito policial. Então, circunstâncias reforçam o seu envolvimento no crime apurado”, revela.
Investigações continuam
A Polícia já está aguardando o resultado da perícia de confronto de DNA. “Ela foi solicitada para verificar se o sangue encontrado no veículo utilizado pelo suspeito, no qual a vítima foi vista entrando na madrugada, se trata de sangue efetivamente do Gustavo. Essa mancha de sangue foi encontrada pela perícia, após o veículo ser localizado pela Polícia Civil. Então, estamos aguardando esse exame, ele é bastante importante, sobretudo por conta da ausência de corpo, que não foi localizado até o momento. Então, em termos de materialidade delitiva, é bastante importante a realização desse exame”, ressalta.
Além disso, segundo o delegado, os celulares dos suspeitos foram apreendidos e estão sendo analisados pela DIC. “Também tem outras medidas em curso, cujo sigilo é imperioso ainda nesse momento. Então a gente segue ali, temos prazo aí aproximadamente de quase 60 dias para concluir as investigações, os indivíduos seguem presos aí durante essa fase”, finaliza.