SC exporta 328,6 mil toneladas de carnes no primeiro bimestre de 2025
Estado se consolida como um dos principais exportadores do país

As exportações de carnes de Santa Catarina registraram um desempenho recorde no primeiro bimestre de 2025, atingindo volumes e receitas históricos. Nos dois primeiros meses do ano, o estado exportou 328,6 mil toneladas de carnes, incluindo frango, suínos, perus, patos, bem como, marrecos e bovinos, gerando uma receita de US$ 698 milhões.
Os números superam os melhores índices da série histórica iniciada em 1997 para os meses de janeiro e fevereiro. O crescimento foi de 8,3% no volume e 16,8% na receita em comparação ao mesmo período de 2024.
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Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).
Carne de frango lidera exportações
As exportações de carne de frango catarinense atingiram 200,9 mil toneladas, gerando assim US$ 397,8 milhões em receita. O crescimento foi de 9,8% no volume e 16,4% na receita em relação ao mesmo período de 2024, marcando o melhor desempenho da história para um primeiro bimestre.
Santa Catarina, portanto, foi responsável por 22,6% da quantidade exportada e 23,9% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango em 2025.
Os principais destinos foram Países Baixos, Arábia Saudita, China e Japão, que juntos responderam por 44,6% dos embarques. Assim, a China teve um destaque especial, com crescimento de 35,3% no volume importado e 48,1% na receita.
Carne suína mantém crescimento e amplia mercado
A carne suína também teve um desempenho recorde, com 117,3 mil toneladas exportadas e uma receita de US$ 279,6 milhões. O crescimento, então, foi de 8,9% em volume e 18,4% em receita em comparação ao primeiro bimestre de 2024.
Santa Catarina manteve sua posição de liderança, sendo responsável por 55,5% do volume exportado e 55,7% da receita das exportações brasileiras de carne suína.
Os principais mercados foram China (21,4% da receita), Japão (21,2%) e Filipinas (20,5%). Além disso, o Japão foi um dos destaques do período, registrando um aumento de 73% na quantidade adquirida e 86,9% na receita em relação ao ano anterior.