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24 de junho de 2025 Rio do Sul

Santa Catarina tem 4,4% dos domicílios no Bolsa Família, menor índice do país

Programas sociais representam apenas 1% da renda domiciliar em Santa Catarina, bem abaixo da média nacional de 3,8%


Por GCD Publicado 11/05/2025 às 11h02
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De acordo com o IBGE, o estado catarinense possui aproximadamente 2,8 milhões de domicílios, sendo que cerca de 123 mil recebem valores do programa. Foto: Ricardo Wolffenbuttel/Arquivo Secom

Santa Catarina é o estado com a menor participação no Programa Bolsa Família em todo o Brasil, com apenas 4,4% dos seus domicílios recebendo o benefício. Os dados, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fazem parte da pesquisa sobre rendimento médio domiciliar no país. Desse modo, a média nacional aponta que 18,7% dos lares brasileiros contam com pelo menos um beneficiário.

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De acordo com o IBGE, o estado catarinense possui aproximadamente 2,8 milhões de domicílios, sendo que cerca de 123 mil recebem valores do programa. No cenário nacional, são 14,8 milhões de domicílios beneficiados entre os 79,1 milhões existentes. Em relação ao ano anterior, Santa Catarina apresentou uma leve queda, passando de 4,5% em 2023 para 4,4% em 2024. A média brasileira também caiu, de 19% para 18,7% no mesmo período.

Programas sociais têm impacto menor na renda das famílias em SC


Além de apresentar o menor percentual de domicílios beneficiados, Santa Catarina também é o estado com menor participação de programas sociais na composição da renda domiciliar. Enquanto a média brasileira é de 3,8%, em território catarinense esse índice é de apenas 1%. A maior parte da renda vem do trabalho (79,3%) e de aposentadorias ou pensões (15,4%).

Na comparação entre os estados, São Paulo aparece com 1,7%, seguido pelo Distrito Federal (1,8%) e Paraná (1,9%). Na outra ponta, Maranhão lidera com 10,8%, seguido por Ceará (10,2%) e Pará e Piauí (ambos com 9,7%).

Programa Bolsa Família: Governo do Estado foca em geração de emprego e qualificação profissional


Conforme o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, os dados refletem a prioridade do governo catarinense em estimular a economia e investir em formação profissional.

Programas sociais são essenciais, mas a geração de emprego é a melhor forma de inclusão. Somente em 2025, já criamos mais de 60 mil empregos formais, e o Sine oferece mais de 7 mil vagas em aberto

destacou.

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