Santa Catarina recebe certificação nacional por avanços no combate ao HIV e à sífilis
Reconhecimento destaca ações para eliminar a transmissão vertical das doenças no estado
Santa Catarina foi reconhecida pelo Ministério da Saúde por avanços no controle e combate ao HIV e à sífilis. O estado recebeu o Certificado de Eliminação da Transmissão Vertical do HIV e o selo de Boas Práticas no Controle da Transmissão Vertical da Sífilis.
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Assim, a transmissão vertical ocorre quando uma mãe infectada transmite a doença para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação. Dessa maneira, o diagnóstico precoce e tratamento adequado são fundamentais para prevenir esses casos.
Entrega do reconhecimento no combate ao HIV e à sífilis
A ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, entregou os certificados à infectologista Regina Valim, gerente de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), HIV/Aids e Doenças Infecciosas Crônicas da DIVE, e à enfermeira Carina Veloso de Luca Janesh, da mesma gerência.
Assim sendo, além do estado, os municípios de Tubarão, Brusque, Joinville e Jaraguá do Sul também foram certificados pelo combate ao HIV e à sífilis, destacando-se por estratégias eficazes no enfrentamento dessas doenças.
Compromisso com a eliminação
O diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), João Augusto Fuck, destacou a importância da conquista.
Essa certificação mostra que é possível eliminar a transmissão vertical do HIV e avançar na eliminação da sífilis congênita. Ainda enfrentamos desafios, mas os resultados refletem o compromisso com a saúde pública
afirmou Fuck.
Critérios para a certificação
Portanto, para receber o certificado de combate ao HIV e à sífilis, os estados e municípios precisam atender a critérios rigorosos, incluindo:
Ter mais de 100 mil habitantes.
Cumprir as configurações do Guia de Certificação da Eliminação da Transmissão.
Destaque nacional no combate ao HIV e à sífilis
Além disso, as certificações conquistadas por Santa Catarina e seus municípios evidenciam o esforço contínuo e a parceria entre estados e municípios para eliminar a transmissão vertical como problema de saúde pública. Desse modo, a conquista reforça a possibilidade de eliminar essas doenças com políticas eficientes e comprometimento conjunto.