Produção industrial de SC cresce 7,6% e puxa alta da economia no estado
Indústria, comércio e serviços registram desempenho acima da média nacional no 1º bimestre

A produção industrial de SC aumentou 7,6% nos meses de janeiro e fevereiro, segundo dados divulgados pelo IBGE. O resultado coloca o estado muito acima da média nacional, que foi de 1,4% no mesmo período. A indústria da transformação impulsionou o crescimento, com destaque para a fabricação de produtos de metal (21,1%) e de máquinas e equipamentos (20,2%).
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Comércio segue em alta com crescimento de 7,2% nas vendas
O comércio varejista também contribuiu para o bom desempenho econômico do estado, com crescimento de 7,2% no primeiro bimestre. Os segmentos de tecidos, vestuário e calçados lideraram com alta de 11,3%, seguidos por móveis e eletrodomésticos (7,7%) e supermercados (6,9%). O desempenho catarinense ficou bem acima da média nacional, que fechou em 2,3%.
Serviços ampliam resultados e refletem maior consumo das famílias
No setor de serviços, Santa Catarina registrou elevação de 4,5% entre janeiro e fevereiro. No mesmo intervalo, o Brasil teve crescimento de 2,6%. Os serviços prestados às famílias se destacaram com alta de 12,2%, enquanto o setor de transportes subiu 7,8%. Conforme o secretário de Estado da Indústria, do Comércio e do Serviço, Silvio Dreveck, o consumo elevado reflete a alta da renda e os investimentos em infraestrutura.
O comércio e os serviços estão crescendo acima da média nacional porque as famílias estão consumindo mais. Isso é fruto do aumento da renda, que ultrapassou 14% em 2024
explicou Dreveck.
Produção industrial de SC: emprego formal cresce e desemprego atinge menor nível em 10 anos
Com a economia aquecida, Santa Catarina gerou mais de 50 mil vagas com carteira assinada no primeiro bimestre, conforme o Caged. A taxa de desemprego caiu para 2,7%, a mais baixa da última década. Além disso, o Sistema Nacional de Emprego (Sine) mantém mais de 9 mil vagas abertas no estado, com oportunidades em setores como vendas, transportes, indústria, agronegócio e supermercados.