PRF usa drones para monitorar rodovias catarinenses
Operações começam na BR-282 e BR-101, focando em infrações como uso de celular e falta de cinto de segurança

A partir desta sexta-feira, 3, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) passa a utilizar drones para fiscalizar as rodovias em Santa Catarina. Nesta primeira fase, os drones irão sobrevoar trechos específicos da BR-282 (Via Expressa) e da BR-101, entre os municípios de São José e Palhoça. Além disso, os locais já estão sinalizados para indicar a presença da fiscalização aérea.

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O objetivo do uso dos drones é intensificar a fiscalização de infrações de trânsito, como o uso de telefone celular ao volante, a circulação de caminhões e carretas na faixa da esquerda e o não uso do cinto de segurança. Assim, equipados com capacidade de zoom de até sete vezes e capazes de voar a altitudes entre 10 e 20 metros, os drones permitem que os policiais tenham uma visão privilegiada, funcionando como uma plataforma elevada de observação.

Fiscalização aérea
De acordo com Leandro Andrade, chefe da Delegacia da PRF em São José, os motoristas flagrados cometendo infrações não serão abordados de imediato. Em vez disso, as infrações serão registradas para autuação posterior. A PRF adotou a medida devido ao grande volume de veículos, à falta de acostamento adequado e à preocupação com a segurança dos usuários da rodovia.

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Os dois drones utilizados pela PRF em Santa Catarina estão devidamente registrados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os policiais responsáveis pela operação dos drones foram treinados pela Polícia Militar Rodoviária de Santa Catarina (PMRv/SC) e possuem então certificação para pilotagem de aeronaves. Portanto, cada operação, planejada com antecedência, tem um plano de voo registrado no sistema da Aeronáutica, em conformidade com as normas de segurança vigentes.

Além disso, a PRF em Santa Catarina planeja utilizar câmeras fixas para fiscalizar as rodovias. Esses equipamentos irão monitorar pontos estratégicos, sempre sob a supervisão de um policial. No entanto, devido à necessidade de um maior número de etapas para implementação, ainda não há uma data definida para o início do uso das câmeras fixas.