Presidente da Afubra orienta produtores para evitar prejuízos na venda do tabaco
Com o fim de novembro, muitos produtores rurais já encerraram a colheita do tabaco de inverno e iniciaram a safra de verão. A expectativa pela comercialização do fumo, que é fonte de sustento para diversas famílias de Ituporanga e região do Alto Vale, é alta. No entanto, cuidados são essenciais para evitar prejuízos durante a venda do tabaco, alerta o presidente da Associação de Fumicultores do Brasil (Afubra), Marcílio Drescher.
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Drescher reforça a importância de atenção redobrada durante as negociações para evitar possíveis golpes, que podem comprometer o lucro dos fumicultores. Ele também informou que o preço do tabaco para a safra 2024/2025 está em análise e será divulgado em dezembro.
Crescimento da produção e venda do tabaco
A safra 2024/2025 do tabaco sul-brasileiro registra um aumento de 9,08% na área plantada, totalizando 309.982 hectares. O Paraná lidera o crescimento, com um incremento de 13,63% e 83.981 hectares cultivados. Santa Catarina segue com um aumento de 11,78%, totalizando 94.212 hectares, enquanto o Rio Grande do Sul apresenta 131.789 hectares, um aumento de 4,60%.
Entre os tipos de tabaco, os aumentos foram distribuídos assim:
Virginia: +9,17%
Burley: +6,54%
Comum: +18,23%
O número de famílias dedicadas à fumicultura também cresceu na safra atual, passando de 133.265 para 138.020, o que representa um aumento de 3,57%. O Paraná novamente lidera, com um incremento de 10,10%, alcançando 27.062 famílias produtoras. Santa Catarina registra um aumento de 4,03%, com 41.720 famílias, enquanto o Rio Grande do Sul apresenta crescimento de 0,96%, totalizando 69.238 famílias produtoras.
Diante desse cenário, produtores devem se atentar às recomendações de entidades como a Afubra para garantir uma comercialização segura e aproveitar os bons resultados da safra.
Ouça a reportagem completa abaixo: