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07 de fevereiro de 2025 Rio do Sul
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Nova rodada de negociações do preço do tabaco está prevista para o início de fevereiro

Presidente da Afubra, Marcílio Drescher, destaca que até a definição, os produtores seguem comercializando o produto e recebendo com base na tabela da safra anterior


Por GCD Publicado 30/01/2025 às 16h26
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A terceira e última rodada de negociações para definir o preço do tabaco está marcada para o início de fevereiro. Foto: Ascom/Cidasc

A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) recebeu cinco empresas fumageiras, nos dias 14 e 15 de janeiro, para negociações do preço do tabaco da safra 2024/2025. Apesar de onze empresas confirmarem presença, algumas cancelaram a participação por não atenderem à exigência de basear suas propostas, no mínimo, no custo de produção. A terceira e última rodada de negociações está marcada para o início de fevereiro.

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Conforme o presidente da Afubra, Marcílio Drescher, até a definição, os produtores seguem comercializando e recebendo com base na tabela da safra anterior, com posterior ressarcimento pelas empresas fumageiras após a conclusão das negociações. Drescher se mantém confiante em um acordo que beneficie o sistema integrado de produção, bem como, valorize os produtores.

No tabaco tipo Virgínia, duas empresas, China Brasil e UTC, propuseram reajustes equivalentes apenas à variação do custo. A Universal Leaf ofereceu o custo mais 1,05% de recuperação da tabela, enquanto a JTI, após revisão, sugeriu 10,50%, mas de forma não linear. A BAT discordou do custo definido pela Comissão Representativa dos Produtores e não apresentou proposta.

Comissão de negociações do preço do tabaco cobra valorização dos produtores

A Comissão, formada por representantes da Afubra e federações de trabalhadores rurais e agricultores de três estados do Sul, defende que as propostas considerem o custo de produção somado a uma reposição de defasagens anteriores. No tabaco tipo Burley, algumas empresas atenderam ou superaram a variação de custo, mas o protocolo ainda não foi firmado, pois a recuperação da tabela é vista como essencial para garantir a valorização e rentabilidade dos produtores.

Variações de custo propostas pelas empresas

  • Universal Leaf: 7,45% (Virgínia) e 0,66% (Burley)
  • China Brasil: 6,18% (Virgínia)
  • UTC: 8,43% (Virgínia) e 2,49% (Burley)
  • BAT: 10,55% (Virgínia) e 7,01% (Burley)
  • JTI: 10,10% (Virgínia) e 5,19% (Burley)
  • Alliance One: 8,27% (Virgínia) e 3,99% (Burley)
  • CTA: 8,46% (Virgínia) e 3,58% (Burley)
  • Philip Morris: 8,58% (Virgínia)
  • Premium: 8,60% (Virgínia) e 0,83% (Burley)

Ouça abaixo as declarações do presidente da Afubra, Marcílio Drescher, sobre o assunto:

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