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07 de fevereiro de 2025 Rio do Sul
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Negociação do preço do tabaco para a safra 2024/2025 segue sem acordo

Cinco empresas responderam propostas; comissão de produtores propôs acordo baseado no custo de produção


Por GCD Publicado 16/01/2025 às 14h26
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Nova rodada de negociações para definir preço do tabaco deve acontecer em fevereiro. Foto: Divulgação/Afubra

Cinco empresas fumageiras participaram de reuniões individuais com a comissão representativa dos fumicultores na sede da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), nos dias 14 e 15 de janeiro, para discutir o preço do tabaco da safra 2024/2025. Inicialmente, 11 empresas confirmaram presença, mas algumas cancelaram as agendas para não atenderem às condições impostas pela comissão: o reajuste deveria estar, no mínimo, embasado no custo de produção.

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Propostas apresentadas pelas empresas para definir preço do tabaco

Entre as empresas que compareceram, duas (China Brasil e UTC) propuseram um reajuste apenas com base na variação do custo de produção. A Universal Leaf, além de acompanhar a variação do custo, ofereceu 1,05% adicional para recuperação da defasagem da tabela. Já a JTI, que havia se reunido com a comissão em dezembro, revisou sua proposta para um reajuste de 10,50%, de forma não linear. A BAT, contudo, discordou do custo de produção acordado com a comissão e não apresentou proposta.

No caso do tabaco Burley, as empresas que responderam às propostas atenderam ou superaram a variação do custo de produção, conforme esperado pela comissão.

Reivindicações da comissão sobre preço do tabaco

A comissão representativa apresentou uma proposta baseada no custo de produção, acrescida de um percentual para recuperação da defasagem de safras anteriores. No entanto, não firmou protocolos com as empresas, destacando a importância de garantir a valorização do produtor, a segurança do sistema integrado de produção e a recuperação dos valores na tabela.

Próximos passos

Assim, os representantes dos produtores de tabaco reafirmaram que as negociações ainda não foram encerradas. Eles esperam que as empresas revejam suas posições e reconheçam a importância de valorizar os produtores, bem como, garantir a sustentabilidade do sistema de produção integrado. Por fim, uma nova rodada de negociações está prevista para o início de fevereiro.

Variação do custo de produção por empresa

Universal Leaf:

Variação do custo de produção: 7,45% (Virgínia) e 0,66% (Burley)

China Brasil:

Variação do custo de produção: 6,18% (Virgínia)

UTC:

Variação do custo de produção: 8,43% (Virgínia) e 2,49% (Burley)

BAT:

Variação do custo de produção: 10,55% (Virgínia) e 7,01% (Burley)

JTI:

Variação do custo de produção: 10,10% (Virgínia) e 5,19% (Burley)

Alliance One:

Variação do custo de produção: 8,27% (Virgínia) e 3,99% (Burley)

CTA:

Variação do custo de produção: 8,46% (Virgínia) e 3,58% (Burley)

Philip Morris:

Variação do custo de produção: 8,58% (Virgínia)

Premium:

Variação do custo de produção: 8,60% (Virgínia) e 0,83% (Burley)

Representação dos fumicultores

A comissão representativa é composta pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep). Além disso, participam das tratativas entidades ligadas aos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

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