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25 de abril de 2025 Rio do Sul
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Justiça nega pedido para alterar data de prova por motivo religioso em SC

Candidata adventista pediu mudança alegando necessidade de guardar o sábado


Por GCD Publicado 24/03/2025 às 16h01
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Juíza Adriana Regina Barni, da 2ª Vara Federal de Florianópolis, decidiu que o direito à liberdade religiosa não obriga o Estado, que é laico, a ajustar suas ações às crenças individuais dos cidadãos. Foto: Reprodução/Freepik

A Justiça Federal negou o pedido de liminar feito por uma candidata do concurso público da Justiça Eleitoral, que solicitava alteração da data do procedimento de heteroidentificação marcado para este sábado (22). A candidata alegou seguir a religião adventista e, portanto, não poderia realizar a atividade no dia definido, já que guarda o sábado por motivos religiosos.

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Decisão da Justiça sobre pedido de liminar

Contudo, a juíza Adriana Regina Barni, da 2ª Vara Federal de Florianópolis, decidiu que o direito à liberdade religiosa não obriga o Estado, que é laico, a ajustar suas ações às crenças individuais dos cidadãos. A magistrada destacou ainda que alterar o procedimento poderia violar o princípio da igualdade.

Responsabilidade individual

Além disso, a juíza destacou na decisão que cada cidadão deve assumir individualmente as consequências de suas escolhas religiosas. Segundo ela, é responsabilidade pessoal aderir ou não aos dogmas e aceitar as limitações decorrentes dessas decisões.

Disponibilidade para carreira pública

Ademais, Adriana Regina Barni enfatizou que quem escolhe seguir uma carreira pública precisa estar disponível em todos os dias da semana, especialmente em cargos da Justiça Eleitoral, que frequentemente exigem trabalho durante fins de semana e regime de plantão, especialmente em períodos eleitorais.

Outro ponto levantado pela candidata foi a mudança da data do procedimento, inicialmente marcada para domingo (23), mas antecipada para sábado (22). A juíza esclareceu que alterações de datas são permitidas pela Comissão Organizadora, desde que avisadas previamente aos candidatos, como ocorreu neste caso.

Ainda cabe recurso contra essa decisão.

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