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24 de junho de 2025 Rio do Sul

Dengue e chikungunya avançam e SC confirma 14 mortes em 2025

Estado já soma mais de 91 mil notificações de dengue e enfrenta aumento expressivo de chikungunya


Por GCD Publicado 08/06/2025 às 09h34
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Ao todo, 181 dos 295 municípios catarinenses já são considerados infestados pelo mosquito transmissor. Foto: reprodução/Freepik

Santa Catarina registrou 45.623 focos do mosquito Aedes aegypti e 91.265 notificações de dengue neste ano. A Secretaria de Estado da Saúde registrou 27.297 casos considerados prováveis, conforme o Informe Epidemiológico nº 11/2025, com dados sobre dengue e chikungunya compilados até 2 de junho.

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No mesmo período, o estado confirmou 10 mortes por dengue e investiga outros cinco óbitos com apoio das secretarias municipais de Saúde. Ao todo, autoridades de saúde já classificaram 181 dos 295 municípios catarinenses como infestados pelo mosquito transmissor. As mortes ocorreram em Araquari, Balneário Gaivota, Cunha Porã, Descanso, Itajaí (2), Itapema, Itapoá e São Miguel do Oeste.

Casos de chikungunya aumentam mais de 600% no estado

Além da dengue, os números de chikungunya também preocupam. Houve o registro de 2.257 notificações, com 838 casos prováveis e 624 confirmações. Além disso, o total representa um aumento de 610,2% em relação ao mesmo período de 2024, quando haviam sido contabilizados apenas 118 casos prováveis. Até agora, autoridades confirmaram quatro óbitos: um em Florianópolis e três em Xanxerê.

A chikungunya, também transmitida pelo Aedes aegypti, provoca sintomas como febre alta, dores articulares intensas, cansaço extremo, manchas vermelhas e dor muscular. Em casos graves, a doença pode evoluir para hospitalização e até morte, principalmente entre idosos e pessoas com comorbidades.

Dengue e chikungunya: secretaria orienta ações simples para combater o mosquito

O superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, alerta para a continuidade dos cuidados mesmo no outono.

Mesmo com a redução das temperaturas, os números mostram que precisamos manter as ações preventivas para evitar um possível surto

afirmou.

Entre as medidas indicadas estão: não deixar água parada, tampar lixeiras, limpar vasilhas de animais semanalmente, tratar piscinas com cloro, assim como, colocar areia nos pratinhos de plantas e guardar pneus em locais cobertos. A Secretaria de Estado da Saúde reforça, por fim, que a colaboração da população é essencial no combate ao mosquito transmissor das arboviroses.

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