Copercampos recebe licenças para construir a primeira indústria de Etanol de Santa Catarina
Autorização do IMA marca um avanço na produção de biocombustíveis em Santa Catarina
A Copercampos recebeu as autorizações do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) para começar a construção da primeira Indústria de Etanol de Santa Catarina. O empreendimento promete ser um marco para a produção sustentável de Etanol, e, assim, oferecer uma alternativa inovadora para a geração de energia renovável.
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As licenças ambientais, tanto a Licença Ambiental Prévia (LAP) quanto a Licença Ambiental de Instalação (LAI), marcam o início de um projeto que visa industrializar cereais produzidos na região e transformar a produção de etanol em Santa Catarina.
Logo após a liberação das licenças, a Copercampos planeja iniciar as obras de terraplanagem nas próximas semanas, dando sequência à construção da primeira indústria de etanol de Santa Catarina.
Primeira indústria flex do Brasil
A nova fábrica será a primeira do país a operar no modelo flex, ou seja, permitindo a transformação de milho e trigo em etanol. Além disso, a indústria produzirá DDGs (grãos secos de destilaria com solúveis), um subproduto utilizado na fabricação de rações.
A planta também gerará 15.000 MWh de energia anualmente, reforçando as práticas sustentáveis e as tecnologias de ponta.
Conforme o diretor-presidente da Copercampos, Luiz Carlos Chiocca, a concessão das licenças ambientais representa um marco para o futuro do agronegócio sustentável.
“A construção da nossa Indústria de Etanol vai além de impulsionar a produção de biocombustíveis no estado. Reafirma nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade. Estamos prontos para avançar com um projeto que trará ainda mais desenvolvimento para o agronegócio regional”
destaca Chiocca, diretor-presidente da Copercampos.
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Produção em larga escala
A nova indústria da Copercampos em Santa Catarina terá capacidade para produzir anualmente 3,7 milhões de litros de etanol hidratado e 32 milhões de litros de etanol anidro.
Esses biocombustíveis têm papel fundamental no desenvolvimento de fontes alternativas de energia, alinhando-se às metas de sustentabilidade e à crescente demanda por soluções energéticas renováveis.
O projeto da usina foi desenvolvido pela Lindner Techno Systems, e a expectativa é que entre em operação no final de 2026. Localizada na comunidade Encruzilhada, em Campos Novos, a indústria será integrada a uma unidade de armazenagem da cooperativa, que receberá a matéria-prima destinada à industrialização.
Assim, empreendimento deve gerar mais de 100 empregos diretos, contribuindo para o fortalecimento da economia regional e ampliando o impacto positivo no setor agrícola.
