Consulta pública do IMA avalia espécies ameaçadas em Santa Catarina; saiba como ajudar
População e comunidade científica podem contribuir com a avaliação de risco de extinção das espécies Polychaeta, até 18 de setembro
Uma consulta pública, promovida pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), convida a comunidade científica e a sociedade civil a auxiliar na avaliação de risco de extinção das espécies do grupo Polychaeta, pertencentes à fauna catarinense.
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Essa etapa é fundamental no processo participativo de avaliação das espécies, permitindo a revisão das informações existentes e o fornecimento de novos dados, como distribuição, ecologia, história natural, taxonomia, população e ameaças.
As contribuições podem ser feitas diretamente no site do IMA até o dia 18 de setembro. Após o encerramento do período de consulta, especialistas realizarão oficinas de avaliação de risco de extinção, aplicando o método de critérios e categorias estabelecido pela União Internacional para Conservação da Natureza (UICN).
O que são as Polychaetas?
O grupo Polychaeta, também conhecido como poliquetas, são vermes exclusivamente marinhos, e, sendo assim, a maioria das espécies vive associada ao sedimento.
Pesquisadores já descreveram pelo menos 12 mil espécies, e, além disso, cerca de 750 delas foram registradas na costa brasileira. Apesar disso, o conhecimento sobre o grupo está longe de ser satisfatório.
Atualização da lista de espécies ameaçadas
O IMA lidera o trabalho de atualização em parceria com a Mater Natura – Instituto de Estudos Ambientais, uma organização da sociedade civil escolhida por meio de edital público do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas. Sendo assim, essa colaboração visa assegurar a eficácia e abrangência do processo de atualização.
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A iniciativa faz parte do projeto Pró-espécies. A ação visa minimizar os impactos sobre espécies ameaçadas de extinção no Brasil. O trabalho foca, acima de tudo, as chamadas “espécies-lacuna” – aquelas criticamente ameaçadas que não estão em áreas protegidas ou contempladas por Planos de Ação Nacional.
O Plano de Ação Territorial para Conservação de Espécies Ameaçadas do Planalto Sul incluiu, assim, a atualização da lista de espécies ameaçadas como prioridade.