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12 de janeiro de 2025 Rio do Sul
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Cigarrinha do milho preocupa produtores em Santa Catarina

A incidência da cigarrinha do milho aumentou 65% em Santa Catarina, segundo o boletim da 16ª semana de monitoramento


Por GCD Publicado 08/12/2024 às 17h31
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A cigarrinha do milho vem afetando o estado de Santa Catarina há mais de três anos. Foto: Divulgação/Epagri

A cigarrinha do milho é uma praga que já causa grandes perdas de produtividade na região há mais de três anos. Inicialmente, concentrada em estados como Mato Grosso e Paraná, ela migrou para Santa Catarina devido a fatores climáticos e ao ciclo da praga.

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De acordo com o engenheiro-agrônomo da Cravil, Gentil Colla Junior, o último ano foi marcado por um ambiente favorável ao desenvolvimento da cigarrinha. Com temperaturas elevadas durante o  inverno e alta umidade no verão, as populações da praga se mantiveram estáveis e até aumentaram, o que agrava ainda mais a situação nas lavouras.

Bom, a cigarrinha do milho, ela não é uma praga nova a nível de Brasil. Ela já há muitos anos afeta bastante o milho safrinha, se concentra basicamente no Mato Grosso e no norte do Paraná. Então sempre teve esses problemas. Ela só deu uma migrada, acabou migrando e começando a aparecer na nossa região em virtude de fatores importantes para quando a gente fala de pragas e de doenças na agricultura. Existe um tripé que explica como é que funciona isso. Eu preciso, dentro desse tripé, eu preciso ter um ambiente, eu preciso ter um hospedeiro e eu preciso ter a praga

disse Gentil.

Segundo Gentil, o controle da praga é fundamental para evitar danos graves às lavouras de milho. A cigarrinha pode prejudicar a produção, causando perdas significativas de produtividade devido aos enfezamentos. A Cravil oferece hoje um pacote de posicionamento exclusivo para o controle da cigarrinha, que inclui orientações sobre o momento correto de aplicação e a utilização de produtos biológicos ou misturas específicas. Isso é essencial para lidar com a grande população de insetos que deve começar a infestar as lavouras de milho no estágio inicial, momento crítico para evitar perdas futuras.

A Cravil tem um pacote hoje de posicionamento exclusivo pra controle de cigarrinha, com orientação correta, o momento, o biológico, quando usa, qual a mistura que se faz. Porque, com a população, vai vir grande. Ela vai vir e vai começar a infestar esse milho pequeno, que daí sim vai ser um problema da perda de produtividade lá na safrinha

salientou Gentil.

Fatores responsáveis pelo aumento da cigarrinha do milho

O agrônomo explica que o aumento das temperaturas no último ano foi um fator decisivo para o crescimento das populações de cigarrinhas em Santa Catarina. A falta de frio durante o inverno permitiu que a praga se mantivesse ativa durante todo o ano, resultando no aumento significativo da população de insetos com a chegada do calor.

Ano passado nós tivemos, a nível de Santa Catarina toda, um ambiente que nós não tivemos muito frio no inverno. Qualquer frio diminui bastante a incidência de pragas, tá? Então eu não tive muito frio e eu tinha uma população, como essa praga já está instalada a nível de Santa Catarina, Alto Vale há mais de dois, três anos, então ela passou praticamente o inverno, 2022 também a gente não teve um inverno tão rigoroso. Essas populações se mantiveram muito tempo ali

explicou Gentil.

Com a multiplicação acelerada da cigarrinha do milho, o controle se torna mais difícil conforme as plantas crescem e entram no período reprodutivo. Desse modo, Gentil alerta que, nesse momento, a praga já está comprometendo as lavouras e, devido à altura das plantas, o manejo fica mais desafiador. Assim, ele reforça a importância de adotar o controle de forma coletiva, com os produtores vizinhos também realizando ações preventivas.

Quanto mais antes você fizer o controle, melhor. E esse controle não é unitário. Ele é um controle social. Eu preciso fazer controle social. Eu preciso que eu aplique, o vizinho aplique, e o outro vizinho aplique. Quanto mais você fazer controle ou de químico ou de biológico, maior vai ser a eficiência do controle

concluiu Gentil.

Ouça a reportagem completa abaixo:

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