Celesc e BID anunciam investimento de R$ 1,7 bilhão em modernização energética
Programa será executado a partir de 2026 e fortalece infraestrutura elétrica em SC

A Celesc, o Governo de Santa Catarina e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançaram oficialmente, em Florianópolis, o “Programa de Modernização Energética para Resiliência Climática e Sustentabilidade em Santa Catarina”. A iniciativa prevê investimentos superiores a US$ 305 milhões — o equivalente a R$ 1,756 bilhão na cotação atual.
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Desse montante, US$ 243 milhões serão financiados pelo BID e os demais US$ 62,6 milhões representam a contrapartida da Celesc. O projeto, que internamente recebe o nome de BID 2, tem início previsto para 2026, com execução ao longo de cinco anos.
Modernização energética: recursos garantem plano de investimentos e inovação
A aprovação do financiamento assegura à Celesc condições para cumprir seu Plano de Investimentos de R$ 4,5 bilhões. Conforme a companhia, os recursos também garantirão lastro financeiro para obras, incorporação de inovações e fortalecimento institucional.
Durante a cerimônia de lançamento, o governador Jorginho Mello destacou os resultados do programa anterior como referência de sucesso.
O BID 1 apresentou resultados concretos e transformadores, o que nos dá a certeza de que estamos no caminho certo
afirmou.
O especialista regional líder em Energia do BID, Carlos Echevarría Barbero, acrescentou que o novo projeto está alinhado às metas globais de sustentabilidade, bem como, combate às mudanças climáticas.
BID 1 trouxe melhorias à distribuição de energia
Por fim, no mesmo evento, a Celesc apresentou a prestação de contas do BID 1, que começou em outubro de 2018 sob o nome de “Celesc+Energia”. O programa teve foco na ampliação e qualificação da distribuição de energia elétrica na área de concessão da companhia.
Ao todo, o BID 1 recebeu investimentos de pouco mais de US$ 377 milhões — sendo US$ 276 milhões do BID e US$ 101 milhões de contrapartida da empresa. Com esse recurso, construíram 16 novas subestações, ampliaram outras 39 e implantaram aproximadamente 280 quilômetros de novas linhas de transmissão.
Além disso, o programa permitiu a aquisição de equipamentos, materiais e tecnologias voltadas à automação e à informação. O investimento resultou em ganhos significativos para a infraestrutura elétrica de Santa Catarina.