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10 de julho de 2025 Rio do Sul

Alesc vai debater segurança do balonismo após tragédia em Praia Grande

Deputado Padre Pedro propõe lei com exigências mais rígidas para operadoras no estado


Por GCD Publicado 25/06/2025 às 15h33
balonismo
O projeto proíbe voos em condições meteorológicas adversas e sobre áreas densamente povoadas sem autorização municipal e análise de risco. Foto: reprodução/Redes Sociais

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) começará a discutir um projeto de lei que propõe novas normas de segurança para a prática do balonismo no estado. A iniciativa partiu do deputado Padre Pedro Baldissera (PT), presidente em exercício da Casa, após o trágico acidente ocorrido em Praia Grande, que deixou oito mortos e 13 feridos no último fim de semana.

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Já identificamos falhas estruturais e operacionais que exigem intervenção imediata. Nosso projeto foi elaborado com base nas primeiras informações da tragédia e está aberto ao diálogo com especialistas e profissionais do setor

afirmou o deputado ao protocolar a proposta na segunda-feira (23 de junho).

Regras para balonismo visam reforçar segurança das operações

O texto determina que as operadoras de balonismo deverão:

  • Registrar-se na Defesa Civil estadual e no município onde atuam;
  • Manter seguro de responsabilidade civil ativo;
  • Realizar testes funcionais em todos os equipamentos de segurança;
  • Manter comunicação constante com a Defesa Civil;
  • Usar rádio comunicador, GPS, extintor de incêndio, kit de primeiros socorros e paraquedas reserva em voos comerciais;
  • Além disso, garantir treinamentos semestrais obrigatórios para pilotos e tripulantes.

Penalidades vão de advertência a suspensão definitiva

Assim, a proposta prevê quatro tipos de sanções em caso de descumprimento:

  • Advertência por falhas leves ou passíveis de correção em até 48 horas;
  • Multas entre R$ 5 mil e R$ 50 mil, conforme a gravidade da infração;
  • Suspensão temporária por até um ano em casos de reincidência ou risco grave;
  • Suspensão definitiva quando houver reincidência com risco iminente à vida.

Projeto também regula voos e condições climáticas

O projeto proíbe voos em condições meteorológicas adversas, assim como, sobre áreas densamente povoadas sem autorização municipal e análise de risco. Também determina que os voos comerciais sejam comunicados à Defesa Civil com, no mínimo, 24 horas de antecedência. Além disso, veta o transporte de materiais inflamáveis no compartimento de passageiros.

Quatro órgãos farão a fiscalização do balonismo

A fiscalização será compartilhada entre a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Defesa Civil estadual, o Corpo de Bombeiros Militar e os municípios. Por fim, cada órgão será responsável por diferentes aspectos da operação, desde o controle técnico até a segurança urbana.

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