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14 de setembro de 2024 Rio do Sul
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94% das obras de infraestrutura estão com prazo expirado ou andamento comprometido


Por Cristiane Faustino Publicado 29/09/2023 às 12h33
94% das obras de infraestrutura estão com prazo expirado ou andamento comprometido
Foto: Fiesc

Monitoramento da Federação das Indústrias (FIESC) aponta que 94% das obras de infraestrutura estão com prazo expirado ou andamento comprometido. Esse conjunto,de 35 obras, acompanhadas pela entidade totaliza R$ 9 bilhões e é relativa aos modais rodoviário, ferroviário, aquaviário e aeroviário. Os dados foram apresentados pelo presidente da Federação, Mario Cezar de Aguiar, em painel no Congresso dos Municípios (COMAC). O evento foi promovido pela Federação de Consórcios, Associações de Municípios e Municípios (FECAM), nesta quinta-feira, dia 28, em São José.

“Isso nos preocupa muito. Por isso, os investimentos precisam ser acelerados para que tenhamos uma infraestrutura adequada, que acompanhe o crescimento de Santa Catarina”, disse Aguiar. Ele destaca ainda a importância do Programa Estrada Boa, do governo estadual, que prevê o aporte de R$ 2,16 bilhões, além dos cerca de R$ 1,3 bilhão previstos no orçamento federal para obras nas BRs.

Falta de infraestrutura impacta o custo logístico

Em sua apresentação, o presidente da FIESC observou que a falta de infraestrutura impacta o custo logístico. De acordo com pesquisa da FIESC e da UFSC o custo do transporte da indústria catarinense passou de R$ 0,04 por real faturado em 2017 para R$ 0,07 por real faturado em 2022. “Houve uma elevação de 75% no custo de transporte, ocasionado, principalmente, pela precariedade da malha rodoviária catarinense”, afirmou. A pesquisa indica, ainda, que a redução de 1 centavo no custo logístico catarinense representaria uma economia de cerca de R$ 4,5 bilhões por ano.

Durante o painel, o superintendente do DNIT-SC, Alysson Rodrigo de Andrade, apresentou um mapa das principais obras em execução. Ele informou que, para 2023, o órgão dispõe de R$ 825 milhões para construção de estradas e R$ 447 milhões para manutenção delas. “A nossa economia depende, principalmente, da qualidade das nossas estradas. Temos que pensar no crescimento e na ampliação de capacidade porque nosso estado cresce e a demanda pelo modal rodoviário também”, disse.   

Por fim, também participaram do encontro o secretário-adjunto de Infraestrutura, Ricardo Grando, e o diretor-executivo da Fetrancesc, Renato Macedo.

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