Terceiro conjunto chega a Rio do Sul para acelerar desassoreamento de rio
Projeto do governo do estado de R$16 milhões visa desassorear 8,2 km do rio Itajaí-Açu até novembro; mais duas balsas são esperadas nesta semana

Um terceiro conjunto de equipamentos chegou à Rio do Sul para acelerar as obras de desassoreamento do rio Itajaí-Açu. Ainda nesta semana, devem chegar à capital do Alto Vale mais duas balsas.
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O projeto do governo do estado, que custará cerca de R$16 milhões, engloba o desassoreamento de 8,2 km na área urbana de Rio do Sul e possui prazo de conclusão até novembro. O engenheiro do Consórcio Rio do Sul, Denilson Sardá, explica quais são os maquinários que compõem um conjunto.
“O conjunto compreende uma plataforma, com uma escavadeira hidráulica, balsa e um rebocador. Hoje, eu tenho três plataformas. Com três escavadeiras hidráulicas, três rebocadores. Hoje, estou com quatro balsas e, essa semana, chegam mais duas balsas, porque, eu preciso da velocidade. Então, cada conjunto vai ter duas balsas para enquanto uma está descarregando, a outra está sendo carregada pelo equipamento. Assim, a gente vai chegar ao ponto de ter seis balsas para dar velocidade nesse serviço”, comenta.
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Equipamentos que chegaram
Os equipamentos que chegaram a Rio do Sul para agilizar os trabalhos foram: uma plataforma, uma escavadeira, uma balsa e um rebocador, todos de maior porte, como detalha Sardá.
“Esse terceiro conjunto ele vem para firmar mais e dar mais velocidade. Hoje a gente tá tendo problema em função das chuvas e do nível do rio. Então, ele vem para ajudar auxiliar e dar mais velocidade para poder retirar todos os materiais. Os equipamentos têm tamanhos diferentes, esse equipamento tem uma escavadeira maior, a plataforma que ele vai em cima é maior, a balsa que vai colher o material é maior. Para essa parte onde é um pouco mais fundo, em que precisa de uma escavadeira que consegue chegar mais profundo e também para poder retirar todo esse material”, afirma.
A maior parte do material que está sendo retirado do rio é areia, como comenta o engenheiro do consórcio Rio do Sul.
“Nesse trecho que a gente está fazendo a limpeza, o que tem retirado é material que seria é entre areia e argila. Então, estamos tirando uma areia suja e o material que a gente conseguiu até agora, nesse trecho que a gente já fez a limpeza é a areia com outros materiais juntos. Mas, só areia encontramos, um pneu ou outro encontra, mas dá para contar os pneus, eu acho, que tem uns quatro ou cinco pneus”, explica.
Remoção das árvores das margens do rio
Sardá afirma que além dos sedimentos retirados do leito de rio, o consórcio vencedor da licitação, realiza a remoção das árvores das margens do rio, inclusive os salseiros.
“A gente está fazendo a retirada das árvores, principalmente, conseguindo retirar esses salseiros. Estamos fazendo essa limpeza na altura em que o rio oscila o nível dele. Não aquele que extrapola, que seria a parte de cima dos barrancos, a gente não está retirando. Porque, ele ajuda a segurar o barranco em cima. Mas, no talude na parte do barranco do rio estamos retirando as árvores”, finaliza.