Rio do Sul segue sem registrar casos de dengue

Santa Catarina segue em alerta para os casos de dengue no estado, mas, felizmente, essa realidade não é evidenciada na capital do Alto Vale. 295 municípios do Estado de Santa Catarina, 160 deles enfrentam problemas sérios com casos de dengue. Os dados foram divulgados pelo diretor da Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Rio do Sul, James Rides da Silva.
Ele comenta que, apesar dos números serem expressivos, Rio do Sul apresenta uma melhora nos índices de focos capturados nas armadilhas preventivas, que são menores, se comparados com o mesmo período dos anos anteriores. “Hoje não tem ninguém na cidade sendo investigado, por motivo que a prevenção lá nos anos anteriores está surtindo efeito agora. Todos os trabalhos desenvolvidos pelos nossos agentes de endemia é orientar, comunicar o bairro. Quando se apresenta um foco positivo, ele é um inseto como qualquer outro, ele não tem a doença da dengue, da zika e chikungunya. Ele precisa picar um humano doente. Ele é um multiplicador para aí sim, então começar a ter a contaminação dentro do município do bairro que ele mora”, conta.
James pontua os principais sintomas, que merecem ser investigados. “Dores no corpo, dores muito forte atrás do olho. A pessoa desidrata muito rápido. Ela tem uma situação de 2 a 3 dias que ela não consegue nem se movimentar. No entanto, muitas pessoas às vezes não chegam na epidemiologia, espirrando, tossindo. Querem fazer o exame da dengue, estão preocupados, porém elas estão resfriadas. Então, por isso que é importante procurar um profissional da área”, ressalta.
Recomendações para seguir
Moradores que apresentarem suspeita de dengue precisam seguir algumas recomendações. James lembra ainda que, o mosquito se torna um transmissor após picar uma pessoa que já está com a doença. “Se ela ficar exposta ao tempo, principalmente nas primeiras horas da manhã e no final da tarde, que é o período de maior incidência que a fêmea sai para se alimentar e acaba fazendo essa multiplicação de pessoas doente. E que essa pessoa doente tem que ter a consciência que ela vai ficar dez dias isoladas fazendo a avaliação para que ela não tenha nenhum prejuízo. Venha daqui a pouco até a óbito, como já temos alguns casos em Santa Catarina”, enfatiza.
Outro alerta por parte do setor é em relação às denúncias de terrenos abandonados. James explica que, a Vigilância Epidemiológica e Sanitária recebe de 30 a 40 ligações por dia, solicitando a visita da equipe de endemias para a fazer a limpeza do local. No entanto, esse papel não cabe ao setor, é de extrema responsabilidade do proprietário manter o local limpo e seguro para os demais moradores. “Se virem alguma coisa, mesmo que não é no seu terreno, converse com seu vizinho. Ele vai tomar a mesma atitude quando um agente vai conversar com ele. Se ele deixar de fazer aquilo que você está vendo que é perigoso para todos, faça você. Assim, vamos ter o município seguro e não ter problemas, como vários municípios no estado. Chegou a hora de todo mundo fazer um pouquinho”, finaliza.
Receba as notícias em primeira mão. Entre em nossa comunidade do WhatsApp.