Rio do Sul se torna polo migratório e se destaca em alfabetização, aponta Censo 2022
Crescimento demográfico impulsionado por imigrantes internos e estrangeiros reforça diversidade e qualidade educacional em Rio do Sul

Dados do Censo 2022 do IBGE confirmam que Rio do Sul se consolidou como destino para migração interna e externa. Entre pessoas que não moravam no Brasil cinco anos antes, destacam-se migrantes da Venezuela (522), Haiti (62), Peru (37), Chile (15), Japão (11), Reino Unido (11) e Portugal (9).
Já entre os migrantes de outros estados, as principais origens são Pará (779), Rio Grande do Sul (399), São Paulo (363), Maranhão (347), Paraná (328), Alagoas (268), Ceará (179), assim como, Rio de Janeiro (121) e Amazonas (93). Esses dados comprovam que o município atrai pessoas de diferentes regiões e países, agregando à diversidade cultural local.
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Crescimento populacional e estrutura urbana
Com 72.587 habitantes no Censo de 2022, Rio do Sul ocupa a 451ª posição no ranking de população do país, com crescimento anual de 1,42%. Além disso, a divisão entre áreas urbanas e rurais mostra 93,18% da população na cidade e 6,82% no campo.
Ensino: município entre os melhores em alfabetização
A taxa de alfabetização em Rio do Sul está em 98,03% — bem acima da média catarinense (97,3%) e nacional (93%). O município ocupa a 76ª posição entre as cidades mais alfabetizadas do Brasil. Esse índice reflete os investimentos locais em educação, superando inclusive os índices estaduais e incentivando a inclusão social e oportunidades de desenvolvimento.
Busca de Rio do Sul por migrantes: contexto estadual e nacional
Santa Catarina registrou o maior saldo migratório entre 2017 e 2022: +354,3 mil pessoas, ou seja, aumento de 4,66% na população estadual. Esse resultado evidencia sua crescente relevância como polo de atração no Brasil, contrastando com estados antes destaque migratório, como São Paulo e Rio de Janeiro, ambos com saldo migratório negativo.