Rio do Sul enfrenta falta de vacinas contra varicela e febre-amarela
Ministério da Saúde prevê abastecimento de vacinas em novembro
A Secretaria de Saúde de Rio do Sul enfrenta falta de vacinas. Enquanto as doses contra varicela estão em falta há meses, recentemente, a imunização contra febre-amarela também se esgotou. Ambas as vacinas são de alta demanda e seu desabastecimento ocorre em âmbito mundial. A Técnica de Enfermagem responsável pelo setor de imunização de Rio do Sul, Elisiane Tomiosso, comenta que segundo o Ministério da Saúde, a previsão é que um novo lote seja entregue em novembro.
A varicela, popularmente chamada de catapora, é uma doença altamente contagiosa resultante da infecção pelo vírus Varicela-Zoster. Os ocorrem principalmente em crianças caracterizados por erupções cutâneas com bolhas, que provocam coceira intensa e desconforto. Embora a varicela seja, em sua maioria, uma condição benigna, é importante observar que, em algumas situações, pode levar a complicações. Já a coqueluche, também chamada de “tosse comprida”, é uma infecção respiratória altamente contagiosa, provocada pela bactéria Bordetella pertussis. Essa doença afeta as vias respiratórias, resultando em crises severas de tosse seca, que podem ser extremamente debilitantes. Reconhecida globalmente, a coqueluche representa um risco à saúde, especialmente em crianças.
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Varicela faz meses que a gente não recebe, mas é uma falta mundial. E agora, mais recentemente, a gente está sem o abastecimento de febre-amarela, que também é um problema mundial. O Ministério da Saúde divulgou uma nota que há previsão para normalizar, receber algumas doses em novembro, mas até lá, a gente segue aguardando, sem essas doses para oferecer à população. Ressaltando que não é o município o responsável por comprar as doses, e nem o Estado. Então, o responsável por adquirir as doses de vacina é o governo federal, o Ministério da Saúde, que distribui para os estados, que distribui para os municípios
disse Elisiane.
Diante da falta vacinas em Rio do Sul, Elisiane sugere que os pais consultem periodicamente as unidades de saúde para verificar a disponibilidade das imunizações.
Essas vacinas são do calendário da criança. A febre-amarela é administrada nas crianças a partir dos nove meses. A varicela, com um ano e três meses. De momento, os pais têm que aguardar. Devem estar procurando, não diariamente, mas devem a cada pouco dar uma perguntada na sala de vacina se já veio, se já foi abastecido. E assim que normalizar, a prefeitura emite uma nota divulgando que foi reabastecido, que está tudo certo
explicou Elisiane.
A Técnica de Enfermagem lembra ainda que atualmente existe uma onda da coqueluche. A imunização contra a coqueluche é aplicada gratuitamente em crianças, além de doses de reforço para gestantes e profissionais que trabalham com crianças pequenas. Assim, é essencial que a população acompanhe as atualizações das autoridades.
É uma vacina disponível gratuitamente na rede municipal de saúde, é a famosa tosse comprida de antigamente. A gente faz esse apelo aos pais que tragam seus filhos, vacinem, não deixem de vacinar. As crianças, os menores, os bebezinhos, são a população de maior risco para a doença se agravar e ter fins que a gente não espera. Porém, existe a vacina, ela está disponível. Toda a gestante a partir da 20ª semana deve procurar na sala de vacina, para estar recebendo a vacina contra coqueluche e todos os bebês de dois meses, quatro meses, seis meses, um ano e três meses e quatro anos têm direito. Também ressaltando a importância dos professores que trabalham com crianças até quatro anos. Eles também têm direito a essa vacina e podem estar procurando as salas de vacina para estar recebendo a sua dose
concluiu Elisiane.
Ouça a reportagem completa abaixo:
