Rio do Sul decreta estado de calamidade pública
Em função dos significativos prejuízos causados pela enchente, nesta quarta-feira, 18, o prefeito de Rio do Sul, José Thomé, decretou estado de calamidade pública no município. A cidade é afetada pela elevação das águas desde o dia quatro de outubro. Além disso, o município ainda tem a cota de inundação em nove metros, o que caracteriza uma enchente em curso e há pelo menos 100 ruas com algum tipo de alagamento. 1,2 mil pessoas seguem em abrigos e três mil permanecem desalojadas.
Os danos totais, tanto na área pública como nos setores privados, ainda não foram calculados, já que a cheia ainda está em andamento. No entanto, há, pelo menos, três pontes interditadas e a rodovia Lauro Pamplona está bloqueada para o trânsito. Foram registradas ainda cerca de 140 ocorrências diversas. Como deslizamentos de terra, queda de muros e árvores, rachaduras em paredes de residências e danos em propriedades particulares. Três residências foram interditadas e houve o registro de um óbito por afogamento.
Com o decreto de Estado de Calamidade Pública, o município busca a homologação junto ao governo federal, para ter recursos para a reconstrução de vias. Além disso, o restabelecimento de estruturas danificadas ou facilitar para a iniciativa privada, linhas de financiamento para diminuição de prejuízos e retorno das atividades. O município pleiteia ainda junto à Caixa, a liberação do saque do FGTS para a população, como é previsto em situações de desastres.