Rio do Sul confirma dois casos de coqueluche e monitora novos suspeitos
Secretaria de Saúde registra 20 suspeitas, sendo que cinco ainda seguem em análise
A Secretaria de Saúde de Rio do Sul divulgou uma atualização sobre os casos de coqueluche no município. Desde o início do monitoramento, 20 pessoas apresentaram sintomas da doença. Até agora, dois casos foram confirmados: um diagnosticado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Florianópolis, e outro validado por critério médico, sem passar pelo Lacen.
📲 Receba no WhatsApp notícias da região do Alto Vale
Entre os 20 casos suspeitos, cinco ainda aguardam resultados de exames, enquanto 13 já foram descartados. Em outubro, a Secretaria de Estado da Saúde emitiu um alerta sobre o aumento de casos de coqueluche em Santa Catarina, que saltaram para 106 neste ano, em contraste com apenas dois registros em 2022.
Histórico local de coqueluche
Em Rio do Sul, a coqueluche não era identificada desde 2019, quando um caso foi confirmado. Em 2017, o município teve dois casos positivos. Este ano, então, o aumento de casos suspeitos tem preocupado as autoridades de saúde, que alertam para o possível aumento da circulação da doença.
Até o momento, o volume de atendimentos relacionados à coqueluche nos serviços de saúde locais permanece controlado, mas a Vigilância Epidemiológica recomenda atenção, uma vez que a doença pode estar em circulação junto a outras enfermidades respiratórias.
LEIA TAMBÉM
Sobre a coqueluche
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, provocando tosse seca e falta de ar. É altamente contagiosa, sendo transmitida por gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar. A doença evolui, portanto, em duas fases: inicialmente, os sintomas se assemelham aos de um resfriado, com mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Na fase seguinte, a tosse se intensifica, podendo assim causar crises severas que afetam a respiração, provocam vômito e geram cansaço extremo.
Além disso, ciclo de sintomas pode durar entre seis e dez semanas, ou mais, dependendo da gravidade do caso. Pessoas com suspeita de coqueluche devem procurar atendimento médico imediato para avaliação e tratamento.
Situação da coqueluche em Rio do Sul – 2024
Casos suspeitos: 20 (incluindo um confirmado por critério médico)
Casos positivos: 2 (um confirmado por exame e outro por critério médico)
Em análise: 5
Descartados: 13
Histórico recente da coqueluche em Rio do Sul
2024: 20 suspeitos (2 confirmados, 13 descartados, 5 em análise)
2023: Nenhum caso registrado
2022: Nenhum caso registrado
2021: Nenhum caso registrado
2020: 1 caso suspeito (negativo)
2019: 3 casos suspeitos (1 positivo)
2018: Nenhum caso registrado
2017: 4 casos suspeitos (2 positivos)
2016: 3 casos suspeitos (todos negativos)
