Rio do Sul confirma 13 casos de dengue em 2025; secretaria de saúde pede apoio da população
Município já identificou 238 focos do mosquito Aedes aegypti neste ano; casos autóctones e focos ativos preocupam

A Vigilância Epidemiológica de Rio do Sul confirmou 13 casos de dengue entre os dias 1º de janeiro e 15 de abril de 2025. Do total, oito são considerados importados — de pacientes que viajaram a áreas com alta infestação — e cinco são autóctones, ou seja, contraídos no município.
? Receba no WhatsApp notícias da região do Alto Vale
Durante o período, houve a realização de 66 exames, dos quais 53 apresentaram resultado negativo. No momento, não há exames pendentes. De acordo com a Secretaria de Saúde, a equipe libera os laudos em até uma hora após a coleta. A pasta encaminha casos envolvendo gestantes ou pacientes com sinais de alarme ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), em Florianópolis, com prazo de até sete dias para análise.
13 casos de dengue em Rio do Sul: situação está controlada, mas requer atenção
Apesar da identificação de novos casos, a situação segue controlada, principalmente em comparação ao ano anterior. Em 2024, Rio do Sul registrou 335 casos, sendo 131 autóctones e um óbito. Naquele ano, houve a detecção de 312 focos do mosquito Aedes aegypti em bairros diversos.
Até o momento, Rio do Sul totaliza 238 focos identificados. Os bairros Canta Galo, Centro e Canoas concentram o maior número de ocorrências. As equipes do Departamento de Combate a Endemias realizam o monitoramento semanalmente, utilizando armadilhas posicionadas a cada 300 metros. Caso encontrarem larvas, vão para análise laboratorial. Se confirmada a presença do vetor, o departamento descarta a armadilha e a substituí.
Além disso, 63 pontos estratégicos — como ferros-velhos e centros de reciclagem — recebem atenção contínua da equipe de controle.
Ações preventivas dependem do esforço coletivo
A Secretaria de Saúde reforça a importância da participação ativa da população no combate à dengue. O acúmulo de água parada em vasos, pneus, calhas, garrafas, lixeiras destampadas, caixas d’água sem vedação e piscinas sem tratamento favorece a proliferação do mosquito.
Todos podemos colaborar. Basta manter os quintais limpos, eliminar recipientes que acumulam água e conversar com os vizinhos sobre essa responsabilidade. A prevenção depende do esforço coletivo
afirma o secretário da Saúde, Cláudio Azevedo.
Eliminar criadouros ainda é a principal forma de combate
A transmissão da dengue ocorre exclusivamente por meio da picada do Aedes aegypti, que se desenvolve em água parada. O mosquito não nasce infectado: ele adquire o vírus ao picar alguém doente. Por isso, é possível interromper a cadeia de transmissão se não houver pessoas infectadas na cidade.
Cláudio Azevedo reforça a importância de observar sintomas como febre alta, dores no corpo e articulações, dor de cabeça, náusea e manchas vermelhas. Por fim, em casos mais graves, os sinais incluem dor abdominal intensa, vômitos persistentes e sangramentos.
A dengue requer atenção, por isso, é preciso vigilância. Nossos serviços de saúde, incluindo a UPA 24h, estão preparados para acolher os pacientes
conclui o secretário.