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24 de junho de 2025 Rio do Sul

Representantes da CDL de Rio do Sul veem PEC 6×1 como inviável para comércio e serviços

Proposta pode afetar renda dos trabalhadores e aumentar custos, afirmam líderes


Por GCD Publicado 20/11/2024 às 18h15
Representantes da CDL de Rio do Sul
Representantes da CDL de Rio do Sul veem PEC 6×1 como inviável para comércio e serviços – Foto: Redação GCD

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que sugere o fim da escala de trabalho 6×1, tem gerado debates, inclusive membros da CDL de Rio do Sul compartilharam suas opiniões sobre o tema. O projeto, apresentado pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), já possui as assinaturas necessárias para tramitar no Congresso Nacional.

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No entanto, a proposta tem encontrado resistência de setores do comércio e da indústria, que argumentam que a mudança pode impactar negativamente a produtividade, os salários e o emprego. O novo presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio do Sul, Maicou Girelli, destacou as dificuldades de implementar a proposta. Especialmente em setores com intensa mão de obra, como farmácias e supermercados.

No comércio, a redução da escala para quatro dias de trabalho e três de folga pode diminuir a produtividade e o ganho de comissões, afetando diretamente a renda do trabalhador

afirmou Girelli.

De acordo com o empresário, a proposta dificilmente será viável sem um aumento significativo no custo operacional das empresas.

Preocupações da CDL de Rio do Sul sobre os setores essenciais

O atual presidente da CDL de Rio do Sul, Marco Vargas das Neves, enfatizou os desafios que a mudança na escala traria para outros setores.

A redução da escala não afeta apenas o comércio, mas também hospitais e escolas, que dependem de uma operação contínua. Para manter a produtividade, seria necessário contratar mais funcionários, o que elevaria os custos e, possivelmente, os preços dos produtos e serviços

analisou Neves.

Trâmites legislativos da PEC 6×1

A PEC passa por análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e, posteriormente, por comissões especiais, onde pode acontecer o ajuste do texto. Durante o processo, audiências públicas com especialistas e representantes de entidades acontecerão para embasar o debate.

Então, após aprovação nas comissões, o texto passa por votação no plenário da Câmara dos Deputados, onde precisa do apoio de 308 dos 513 parlamentares para seguir ao Senado. Caso haja alterações no Senado, a proposta retornará à Câmara para ajustes finais. Entretanto, a aprovação definitiva só ocorre quando ambas as Casas chegam a um consenso, momento em que a PEC será promulgada como emenda à Constituição.

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