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13 de dezembro de 2024 Rio do Sul
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Laudo aponta que Tiu França segurava explosivo contra a cabeça no momento das explosões em Brasília

Francisco Wanderley Luiz, morador de Rio do Sul, morreu após provocar explosões próximas ao STF


Por Giulia Bibow Publicado 27/11/2024 às 11h00
Laudo aponta que Tiu França segurava explosivo contra a cabeça no momento das explosões em Brasília
Laudo aponta que Tiu França segurava explosivo contra a cabeça no momento das explosões em Brasília – Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Um laudo pericial da Polícia Federal revelou que Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, autor do atentado na área externa do Supremo Tribunal Federal (STF), segurava um artefato explosivo próximo à própria cabeça no momento da detonação. O incidente, ocorrido no dia 13 de novembro na Praça dos Três Poderes, resultou na morte do homem de 64 anos.

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Segundo o laudo, as lesões no corpo de Tiu França confirmam a proximidade do explosivo em relação à cabeça. “O agente causador do dano na cabeça possuía grande energia cinética, combinando ações térmica e contundente, com efeito expansivo (blast primário) que provocou a inversão dos fragmentos nas bordas”, descreve o documento.

Além disso, o documento aponta múltiplas fraturas e amputações na mão direita, reforçando a hipótese de que Tiu França segurava o explosivo no momento da explosão. “Essas regiões estavam próximas no momento da explosão”, conclui a perícia.

Causa da morte

O exame pericial descartou a hipótese de que Francisco foi atingido por disparos de arma de fogo antes da explosão, uma teoria levantada tanto em Brasília quanto no Alto Vale do Itajaí. Portanto, a causa da morte foi traumatismo cranioencefálico, provocado pela explosão do artefato que ele posicionou sob sua cabeça.

Atualmente, o corpo de Francisco Wanderley Luiz permanece no setor de medicina legal do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília. Conforme informações, o corpo irá ser cremado, com as cinzas posteriormente levadas para Rio do Sul, sua cidade natal.

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Investigações continuam sobre motivações e apoio logístico

As autoridades seguem investigando se Tiu França agiu sozinho ou contou com apoio para realizar o atentado. Sabe-se que ele adquiriu fogos de artifício utilizados em shows pirotécnicos em uma loja de Ceilândia, além de alugar uma casa na mesma região.

Nesta residência, estava instalada uma bomba que explodiu assim que um robô da Polícia Militar do Distrito Federal entrou no local. Se suspeita que a explosão aconteceu como uma emboscada. Já que o autor do atentado acreditava que a polícia investigaria o imóvel após o ataque ao STF.

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1 comentário

  • JUDITE MOSER PISETTA
    27/11/2024 às 14:35

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