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12 de janeiro de 2025 Rio do Sul
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Estudo aponta viabilidade de diques para reduzir enchentes em Rio do Sul

Proposta pode diminuir recorrência de inundações de dois para até 100 anos


Por GCD Publicado 12/12/2024 às 12h29
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Os diques de contenção podem reduzir significativamente a frequência de alagamentos. Foto: Redação GCD

O estudo hidrológico e conceitual para a construção de dois diques de contenção nos bairros Taboão e Bela Aliança, em Rio do Sul, foi realizado. As estruturas podem reduzir significativamente a frequência de alagamentos nessas regiões. Conforme o engenheiro especialista em hidrologia, André Wormsbecher, os diques funcionam como barreiras que isolam os bairros do avanço das águas do Rio Itajaí-Açu.

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Bom, ele é uma barreira que protege pra água não chegar, é literalmente um dique, um talude construído, que você isola o rio principal. Então, nesses estudos, se dá para o Ribeirão, o Taboão, o Ribeirão e a Bela Aliança, onde seria possível construir essas estruturas para impedir o avanço da água do rio Itajaí-açu para cima dessas regiões. Porém, essas regiões têm ribeirões, então no final da fossa desses ribeirões você tem que ter um sistema de bombeamento

disse Wormsbecher.

No bairro Taboão, um dique com cota de 11 metros em relação ao nível do rio Itajaí-Açu aumentaria o intervalo entre alagamentos de dois para 20 anos. Com uma cota de 14,5 metros, a proteção se estenderia por até 100 anos. Já no bairro Bela Aliança, na região do Ribeirão Matador, áreas como a Cohab poderiam reduzir a recorrência de inundações de dois para 30 anos, conforme explica Wormsbecher.

Os estudos apontaram que hoje essas regiões têm uma recorrência média de cada dois anos, dois anos e meio elas são atingidas por inundações. Hoje se for construido um DIC na Bela Aliança ali para proteger do nível 12,5 que seria, em termos de viabilidade de engenharia, uma obra possível, a gente mudaria a recorrência de dois para 30 anos de recorrência. Então todas as inundações abaixo de 12,5 não alagaria nada. E no caso do Taboão, se fizesse a crista do DIC no nível 11, mudaria para em torno de 20 anos a recorrência de dois. E se fizer a crista na cota de 14 metros e meio do rio, conseguiria proteger para um tempo de recorrência de 100 anos

explicou Wormsbecher.

Os diques teriam até três metros de altura. Um deles se estenderia por 900 metros, enquanto o outro alcançaria 1,5 km, contando com duas casas de bombas. O engenheiro comenta ainda que embora tecnicamente viável, o projeto apresenta desafios. Como a necessidade de coordenação entre o bombeamento e a capacidade dos ribeirões locais.

Além disso, estudos adicionais avaliaram as condições das galerias e pontes para garantir o escoamento adequado, mesmo em eventos de chuvas intensas. 

Normalmente quando está finalizando uma enchente, sempre dá uma chuvinha mais forte aqui, né? E é esse o momento que a gente tem que se preocupar. Então, além de mencionar qual seria a vazão de enxurrada nesses ribeirões, que é o que o bombeamento teria que ter capacidade para jogar para fora, também teve que verificar qual seria a declividade do ribeirão e qual seria a capacidade de todas as galerias e pontes existentes ali para que elas não represassem

concluiu Wormsbecher.

Com este estudo, fica disponível ao poder público a possibilidade de avançar no trabalho de planejamento da área a ser contemplada. Bem como, a contratação do projeto executivo de engenharia e as avaliações de possíveis indenizações e captação de recursos.

Ouça a reportagem completa abaixo:

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