Detento com meningite é hospitalizado em Rio do Sul; Estado adota medidas de prevenção
Paciente está internado no Hospital Regional e recebe acompanhamento médico contínuo

A Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri) confirmou, nesta semana, um caso de meningite bacteriana no Presídio Regional de Rio do Sul. O interno diagnosticado acabou sendo hospitalizado no Hospital Regional do Alto Vale, onde permanece sob cuidados médicos. Por respeito ao sigilo profissional, apenas a família pode receber informações clínicas detalhadas, desde que autorize o repasse.
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Medidas emergenciais adotadas
Assim que se confirmou o diagnóstico, a equipe de saúde da unidade prisional, com apoio da Secretaria Municipal de Saúde e da Vigilância Sanitária, adotou medidas imediatas de controle e prevenção. Entre as ações estão o isolamento dos custodiados que tiveram contato direto com o paciente e a administração de quimioprofilaxia — antibióticos preventivos — aos internos expostos.
A gestão do presídio informou a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde sobre a situação, que imediatamente articulou os trâmites com a Secretaria Regional de Saúde. Uma das primeiras medidas implementadas foi o isolamento dos presos que tiveram contato com o detento doente, com acompanhamento contínuo da condição de saúde desses internos.
O médico responsável pelo acompanhamento dos detentos vem atualizando a situação desde a segunda-feira (2). Até a manhã desta terça-feira (3), o cenário era considerado estável e sem agravamentos.
Procedimentos seguem protocolos do Ministério da Saúde
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o primeiro passo nessas situações é avaliar o agente etiológico. Se ocorrer a identificação de um tipo de meningite de transmissão respiratória — como por meningococo ou Haemophilus —, realiza-se a avaliação de contatos íntimos e prolongados, conforme a definição do Ministério da Saúde.
A partir disso, se aplica a quimioprofilaxia com antibiótico, com o objetivo de erradicar possíveis portadores assintomáticos que possam estar transmitindo o patógeno. Essas ações são executadas pelos municípios, com apoio técnico do Estado.
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Além da resposta emergencial, o presídio conta com rotinas já estabelecidas para o controle de doenças infectocontagiosas. Conforme a Sejuri, essas ações incluem avaliações médicas regulares, encaminhamentos ao sistema de saúde em casos suspeitos, campanhas de vacinação em parceria com autoridades locais e orientações contínuas aos internos sobre cuidados com a saúde.
Por fim, a secretaria reforça que segue acompanhando o caso de perto, em articulação com os órgãos de saúde pública.