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24 de março de 2025 Rio do Sul
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Desassoreamento do rio Itajaí-Açu: 4,5 km concluídos dos 8,2 km previstos

Equipamentos começaram a ser retirados nesta segunda-feira (20) após encerramento da obra


Por GCD Publicado 20/01/2025 às 17h29
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Obra removeu resíduos sólidos, como pneus e galhos, além de escavações para aprofundar trechos críticos. Foto: Divulgação/Secretaria de Estado de Proteção e Defesa Civil

A primeira etapa de desassoreamento do rio Itajaí-Açu, em Rio do Sul, alcançou 4,5 quilômetros dos 8,2 km planejados. A obra, conduzida pelo Consórcio Rio do Sul, encerrou oficialmente neste fim de semana. Nesta segunda-feira (20), começou a retirada dos equipamentos utilizados, processo que deve ser finalizado em até 15 dias.

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O engenheiro responsável, Denilson Sardá, explicou que a intervenção incluiu a remoção de resíduos sólidos, como pneus e galhos, além de escavações para aprofundar trechos críticos.

Em certos pontos, o rio tinha entre 30 e 80 centímetros de profundidade, o que exigiu a retirada de grandes volumes de material para melhorar a navegação e aumentar a capacidade de escoamento

disse Sardá.

No entanto, o avanço acabou sendo comprometido por imprevistos, como a presença de lajes rochosas, que inviabilizou a remoção em determinados trechos.

Investimentos e resultados da primeira etapa de desassoreamento

O contrato original previa um investimento de R$ 16 milhões. Até agora, se aplicou cerca de R$ 6,6 milhões. Além disso, os valores restantes serão liberados mediante a comprovação do volume de material retirado, que está sendo medido por levantamentos topográficos.

De acordo com a Secretaria do Estado da Proteção e Defesa Civil, até novembro do ano passado se removeu aproximadamente 100 mil metros cúbicos de lama, areia e detritos, o equivalente a quase 2 mil caminhões.

“Esses levantamentos confirmarão o volume total retirado, permitindo assim, ajustar o saldo financeiro e planejar os próximos passos do projeto”, destacou Sardá.

Futuro depende de nova licitação

A continuidade do desassoreamento depende de uma nova licitação, conduzida pelo Governo do Estado. Além disso, Sardá reforçou que os critérios técnicos e operacionais dessa nova fase estarão definidos no próximo contrato.

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Críticas aos trabalhos da primeira etapa de desassoreamento

A execução da obra também enfrentou críticas e desinformação nas redes sociais. Um dos casos ocorreu em junho do ano passado. Na ocasião, portanto, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente da prefeitura de Rio do Sul notificou o Consórcio Rio do Sul pela extração de árvores das margens do rio em uma área considerada de preservação permanente. Em todas as situações, alega o engenheiro, os esclarecimentos aconteceram.

Infelizmente, informações imprecisas circulam sem considerar os desafios técnicos que enfrentamos. Sempre estivemos disponíveis para explicações

afirmou o engenheiro.

Ouça a fala do engenheiro:

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5 comentários

  • Fabiano Miguel
    21/01/2025 às 15:45

    Minha crítica em questão a esse serviço não é nem a quantidade de sedimentos que foram tirado do Rio ou de que forma que foi tirado ou se foi derrubado árvores. Mas sim na questão de ter sido terceirizado o serviço, e ter gastado todo esse dinheiro claro que foi só uma parte mas se o estado tivesse dado esse dinheiro para o município e fazendo uma associação entre os municípios para comprar os equipamentos e o município propriamente executar o serviço, assim poderia se fazer o serviço perpetuamente. Na questão dessa laje de rocha, sempre pensei que deveria ser feito uma micro barragem em Lontras para tornar o rio navegável e assim fazer o deslocamento das pessoas em Um percurso entre Lontras e Trombudo Central podendo ser fomentado o turismo também. Outra questão é que as pessoas não gostam do Rio principalmente os moradores de Rio do Sul, pelos enormes desastres que aconteceram com as enchentes então penso que deveria ser feito uma ressocialização ao rio com a comunidade podendo fazer pistas de caminhada as margens do rio com parques e outras coisas, mas parece que isso é sonhar demais… Bom esse aqui já é outro assunto. mais concluo dizendo que o erro do Estado foi terceirizado o serviço, em vez de dar esse dinheiro para o município comprar os equipamentos, e ele próprio executar oserviço e assim sempre terá há dispor esses equipamentos.

    • Felipe rocha
      21/01/2025 às 22:53

      O Fabiano deixa de ser fofoqueiro

    • Felipe rocha
      21/01/2025 às 22:55

      O Fabiano… tem toda a razão.
      Mas me diz uma coisa
      Tem ração pra esmeralda?

    • Júlio Cesar Goedert
      23/01/2025 às 10:37

      Bom dia, sem dúvidas Fabiano assim tornaria um trabalho continuo e aprimorado.

  • Leonardo Costa
    22/01/2025 às 00:07

    Dinheiro jogado fora .
    Nosso dinheiro correndo água a baixo .
    Uma vergonha para o povo do Alto Vale .
    Até quando aceitaremos essa pouca vergonha ?
    Até quando nossas casas 🏘️ ficarão alagadas com as chuvas ?
    Até quando passaremos por está situação?
    Já não temos mais força, temos que engolir calados .
    Basta , precisamos de solução.

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