Daiane Dias, ex-companheira de “Tiu França”, é transferida para Lages
Incêndio em Rio do Sul teria sido provocado pela própria vítima, que sofreu queimaduras graves
Daiane Dias, de 41 anos, foi transferida na noite deste domingo (17), por volta das 21h30, para a ala de queimados do Hospital e Maternidade Tereza Ramos, em Lages. Ela sofreu queimaduras graves em parte do corpo após provocar um incêndio na casa onde morava, localizada na Rua Barão do Rio Branco, bairro Budag, em Rio do Sul, na manhã do mesmo dia.
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Assim, a Polícia Civil apura as circunstâncias do incidente e trabalha com a hipótese de tentativa de suicídio. De acordo com investigações iniciais, Daiane teria adquirido gasolina em um posto de combustíveis no domingo pela manhã e, em seguida, deslocado-se até o imóvel, onde ateou fogo e permaneceu no interior da residência.
Como ocorreu o incêndio
Testemunhas relataram que a mulher teria arrombado a porta da casa, despejado gasolina no interior do imóvel e ateado fogo. A explosão causada pelas chamas atingiu Daiane, que sofreu queimaduras em quase 100% do corpo, conforme informações dos bombeiros.
Um vizinho conseguiu retirar Daiane do local. O Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros e encaminhou a vítima ao Hospital Regional Alto Vale em estado grave. Assim, devido à gravidade das queimaduras, ela foi transferida para Lages.
O incêndio destruiu completamente a residência e um galpão usado para guardar ferramentas. O local segue isolado para a realização da perícia, prevista para ocorrer na manhã desta segunda-feira (18). Os resultados, portanto, devem ser divulgados nos próximos dias.
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Explosões próximas ao STF
Daiane é ex-companheira de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, envolvido em um recente ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na noite de quarta-feira (13), explosões próximas ao STF mobilizaram autoridades em Brasília. O principal suspeito, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, conhecido como “Tiu França”, morreu no local.
Luiz era natural de Rio do Sul, Santa Catarina, mas residia no Distrito Federal há cerca de três meses, onde havia alugado uma casa em Ceilândia.
De acordo com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, o objetivo do suspeito seria atentar contra a vida do ministro do STF, Alexandre de Moraes. Informações preliminares indicam que Luiz tentou entrar no prédio do Supremo, mas, ao não conseguir, realizou as explosões nas proximidades.