Confira quais são os ribeirões que vão receber intervenções em março

Ações conjuntas estão sendo realizadas para melhorias neste pós-enchente em Rio do Sul. Para prevenir enxurradas em algumas localidades, intervenções estão planejadas para acontecer nos ribeirões. Está sendo discutido juntamente com a Secretaria de Obras e o Departamento de meio ambiente uma documentação para que se tenha um suporte jurídico e técnico para a realização de alterações nos ribeirões.
O diretor da Defesa Civil de Rio do Sul, Renato Abreu, explica quais serão as intervenções. “Seriam o desassoreamento em alguns pontos, onde extravasa, onde há um estrangulamento, retirada de vegetação, se necessário, alguns ajustes nos percursos do rio para que ele ganhe mais velocidade e essa água chegue mais rapidamente ao rio Itajaí-Açu. A população não está vendo essa intervenção ainda no rio, porque nós estamos na fase de planejamento para que essa intervenção realmente ela seja assertiva e dentro das normas ambientais”, conta.
Em setembro de 2023, a Secretaria de Obras iniciou as ações no ribeirão do bairro Bela Aliança, e devido às chuvas que assolaram a região, as obras foram paradas. Porém, a localidade faz parte do cronograma de intervenções para este ano, como explica Abreu. “Temos uma prioridade no Ribeirão do Fundo Canoas, que, como a gente percebeu tanto na enchente de outubro, novembro, como em algumas enxurradas, está alagando naquela localidade. Depois nós iremos para o Ribeirão do Bela Aliança, do Alto Matador e assim sucessivamente. Nós vamos nos outros ribeirões, Ribeirão Quintino, da Barra do Trombudo. Além disso, também vamos fazer um estudo para que a gente possa intervir da melhor forma naquelas localidades”, ressalta.
Importância das ações
A expectativa é que em março as intervenções comecem. Abreu ainda expressa a importância do impacto social destas ações. “No final de fevereiro ou início de março, a gente já tenha esteja fazendo intervenção, iniciando no Ribeirão aqui do Fundo Canoas. O impacto social que uma inundação causa numa localidade ela é sentida imediatamente. Às vezes as pessoas não entendem que a retirada de uma árvore é necessária. E por isso que a gente está fazendo essa documentação para que a gente possa ter essa segurança jurídica de fazer essas intervenções. Obviamente, não é uma intervenção abrupta, mas uma intervenção necessária para que minimize”, finaliza.
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