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19 de junho de 2025 Rio do Sul

Casos de leptospirose, no Alto Vale, aumentam com as cheias


Por Cristiane Faustino Publicado 21/12/2023 às 16h51
Casos de leptospirose, no Alto Vale, aumentam com as cheias
Foto: Freepik

Nos meses de outubro e novembro, os municípios do Alto Vale enfrentaram duas enchentes bem recentes. Além dos prejuízos, o alerta para casos de leptospirose, que vieram junto com os alagamentos na região e que colocaram em risco a saúde de muitos moradores. Quem, por exemplo, vive em condições precárias de moradia e saneamento entende essa realidade e é o mais afetado por problemas de saúde. Isso porque a água da enchente, acaba se misturando com a urina dos ratos e assim, a doença, acaba sendo transmitida quando a água contaminada entra em contato com a boca, olhos e possíveis machucados na pele. Aquele segundinho de besteira, onde na pressa, por estar na limpeza da casa, no pós-enchente, não dá tempo de ir lavar a mão, ou às vezes, nem água tem para a higiene.

A responsável pelo setor de imunização da gerência regional de saúde de Rio do Sul, Josiane Verdi Schaade, comenta que a água das enchentes é a principal causa da contaminação. Por isso, alguns cuidados devem ser tomados e reforçados. “Ela traz sintomas como febre, muita dor no corpo, cefaleia, dor de cabeça. Esses sinais de sintomas, quando associados se pessoas que teve contato com lama, água de enchente, a gente sempre leva em consideração uma suspeita”, conta.

Doença deve ser tratada imediatamente

A leptospirose é uma doença grave e deve ser tratada imediatamente. Josiane explica que os sintomas devem ser levados à sério, visto que, eles podem aparecer 30 dias após contato com a urina do rato. “Então é importante sim que as pessoas que tem sintomas de leptospirose procurem atendimento médico para uma avaliação adequada. Além disso, para a coleta de exames de sangue, assim a gente consegue realmente estar avaliando esse paciente”.

A doença pode se agravar, quando a pessoa não faz o tratamento adequado ou quando demora para procurar o atendimento médico. “Nós estamos com pacientes graves internados. Ele ficaram nesse quadro pela demora na procura de atendimento médico ou às vezes acham que realmente não é grave. Mas leptospirose é grave sim. A gente precisa de acompanhamento e de um atendimento médico adequado. O tratamento da leptospirose é feito com antibiótico, a partir da suspeita. A gente não aguarda resultados do exame para começar um tratamento”, enfatiza.

Os números de casos de leptospirose por município, não foram divulgados pelo Governo do Estado, porque ainda há muitos exames em análise. Josiane enfatiza que os exames são coletados na região e enviados para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), de Florianópolis, para fazer um levantamento epidemiológico.

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