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19 de junho de 2025 Rio do Sul

Câncer de próstata é a segunda doença que mais mata no mundo


Por Cristiane Faustino Publicado 05/12/2023 às 12h37
Câncer de próstata é a segunda doença que mais mata no mundo
Foto: Freepik

Anualmente 71 mil novos casos de câncer de próstata são diagnosticados no Brasil. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer, no ano passado. O urologista de Rio do Sul, Roberto Carlos Sedrez, faz um alerta para a doença que mais mata no mundo.

Sedrez explica que, se descoberto precocemente, o paciente tem possibilidade de cura, em torno de 90%. “Se você faz o diagnóstico tardio, você tem tratamento, mas você não tem mais a chance de cura tão alta. É uma doença que não dá sintoma na fase inicial. E para nós interessa o diagnóstico na fase precoce, onde os índices de cura são mais altos. Não existe algo que você possa fazer para prevenir o câncer”, ressalta.

O exame, de acordo com o urologista, é feito pelo sangue (PSA) e é recomendado para homens que já têm histórico familiar da doença.“A gente identifica essa proteína do sangue. Se ela estiver alterada, tem uma suspeita mais alta de se ter o câncer. E quem deve fazer esse exame? As pessoas que têm história familiar de câncer, tanto o câncer de próstata, como o câncer de mama ou outro câncer”, conta.

De acordo com Sedrez, pessoas de raça negra e com obesidade, índice de massa corporal elevado, também são consideradas de alto risco para o câncer de próstata. “O Brasil é um país muito miscigenado, ou seja, nós somos uma raça muito misturada. Eu considero também que são os índices parecidos com os dos negros americanos. As pessoas que são de risco deveriam iniciar o seu exame aos 45 anos e as que não são grupos de risco, a indicação seria após os 50 anos de idade. Além disso, o envelhecimento também é um fator de risco para o câncer de próstata”, conta.

Prevenção da doença deve ser o ano todo

Por fim, Sedrez reforça que a conscientização e prevenção da doença não devem ser apenas no novembro azul e sim, durante todo o ano. “É muito importante fazer uma consulta. Mas, nós temos que abranger Novembro azul, a saúde do homem como um todo, pensando nas doenças cardiovascular, no diabetes, na hipertensão, pensando nos estudos do envelhecimento masculino que são a diminuição da testosterona, como outras doenças que também estão prejudicando a saúde do homem”, finaliza.

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