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23 de junho de 2025 Rio do Sul

Morre o fotógrafo Sebastião Salgado, aos 81 anos, em Paris

Fotógrafo era conhecido pelo estilo humanista, com temas sociais


Por Giulia Bibow Publicado 23/05/2025 às 14h16
Morre o fotógrafo Sebastião Salgado, aos 81 anos, em Paris
Morre o fotógrafo Sebastião Salgado, aos 81 anos, em Paris – Foto: Fernando Frazão, Agência Brasil

O renomado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado morreu nesta sexta-feira (23), aos 81 anos, em Paris, na França. A informação foi confirmada pelo Instituto Terra, organização ambiental fundada por ele e por sua esposa, Lélia Deluiz Wanick Salgado. Conforme o jornal Folha de S.Paulo, o artista sofria com complicações de malária, doença que contraiu na década de 1990.

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Sebastião Salgado era amplamente reconhecido por seu trabalho humanista e social, sendo considerado o fotógrafo brasileiro mais conhecido no mundo.

Estilo marcante e causas sociais

Salgado ficou conhecido pelas imagens em preto e branco que documentam temas como o trabalho, a pobreza, conflitos sociais e a relação entre o ser humano e a natureza. Seu olhar sensível e engajado fez com que suas obras ganhassem projeção internacional, sendo assim expostas e publicadas em diversos países.

Nascido em Aimorés, no interior de Minas Gerais, em 1944, formou-se em economia, mas trocou a profissão pela fotografia nos anos 1970, após se mudar para a Europa.

Instituto Terra e ativismo ambiental

Além da fotografia, Sebastião Salgado se dedicava à recuperação ambiental por meio do Instituto Terra. A entidade, portanto, nasceu da iniciativa dele e de Lélia para reflorestar áreas degradadas do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.

“Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Então, ao lado de sua companheira de vida, semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade”, afirmou o Instituto em nota.

Homenagem à trajetória

Ao longo da carreira, Salgado recebeu prêmios e reconhecimentos de prestígio, incluindo o Príncipe das Astúrias, na Espanha, e exposições em museus como o Louvre e a Tate Modern. Assim, seu legado permanece na memória visual do mundo e no exemplo de compromisso com as causas sociais e ambientais.

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