Matusaye une o ancestral ao futurista com o reggae
Músico começou a carreira em Rio do Sul e lança composições no ritmo do reggae.

Nascido em Rio do Sul, Vinicius hoje mora em Santo Amaro da Imperatriz, na Grande Florianópolis. Ligado à natureza e às raízes do ser humano, adotou o nome artístico de Matusaye, que também é o nome do projeto de sua banda.
Aos 11 anos, ganhou um violão de aniversário dos pais e, desde então, a música se transformou em seu cotidiano. Além disso, foi aluno da Fundação Cultural de Rio do Sul de violão popular e guitarra. Posteriormente, seguiu os estudos sozinho e, nos últimos três anos, se dedica ao canto e à teoria musical.
Matusaye começou em bandas de rock, hard core e metal. Aí conheceu o reggae e sentiu uma conexão diferente. Ao longo do tempo, referências do MPB também agregaram o currículo.
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De acordo com Matusaye, as principais influências passam por nomes de peso de vários estilos musicais. “Assim foi nascendo essa cara que o som tem. Minhas principais influências são Charlie Brown Jr., O Rappa, For Fun, Braza, Big Up, Bob Marley, Matsyahu entre outros gêneros, como o dubreggae e o rap”.
Matusaye compõe as próprias músicas
Em conversa para a Jovem Pan Alto Vale, Matusaye conta que tem algumas composições. Uma delas, disponível no Spotify, que se chama “O Bom da Vida”, composta há dez anos. Matusaye conta: “Com a parceria do meu amigo e produtor Luis Gustavo (ou Lottus Tea, como é seu nome artístico), conseguimos produzir e finalizar. Portanto, o lançamento foi em abril de 2024”.
Dê o play:
A arte da capa de “O Bom da Vida” foi uma criação da artista plástica Krishta em tinta acrílica, Já o logo da música teve o desenvolvimento digital.
Nas redes sociais, Matusaye compartilhou um post com um pouco mais sobre a história da música:
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O jovem foi um dos fundadores da banda Soul Roots Reggae, de Rio do Sul. Posteriormente, seguiu carreira solo.
Entre os projetos em andamento, Matusaye revela: “tenho outros reggaes nessa linha para lançar logo menos, uma delas é ‘A Maré’”.
A inspiração vem das questões e reflexões pessoais do músico. Ele diz que a música cura e pode inspirar outras pessoas.
Músicas, primeiramente, me “curam” pois consigo dar vazão aos sentimentos e propor uma solução que dá certo. Além disso, podem inspirar outras pessoas, causar reflexão e expandir o quanto for possível.
Matusaye em entrevista à Jovem Pan Alto Vale.
Com apresentações no litoral e em todo o Alto Vale, Matusaye diz que quer expandir: “Para onde me chamarem, posso ir”. Os contatos para contratação devem acontecer nas redes sociais, como o instagram, @vini_matusaye, ou whatsapp. O e-mail também fica à disposição, com o endereço matusaye.art@gmail.com.
O que significa o nome “Matusaye”?
O pseudônimo “Matusaye” foi criado pelo próprio Vinicius, juntamente com a artista Krisht, que auxilia na comunicação visual dos projetos.
O nome surge a partir da junção de Matusalém com Aye. “Matusalém”, em muitas culturas, é o homem mais velho que já viveu na Terra. Ou seja, representa a ancestralidade. Enquanto isso, “Aye” é uma palavra da língua Yorubá, que significa terra.
Em resumo, Matusaye junta o ancestral com o futurista, o orgânico com o digital, os opostos, as dualidades. “Esse nome carrega a crença de que as diferenças em cooperação tem potencial enorme de transformação”, cita o músico.
Portanto, o projeto tem a intenção de expressar uma verdade que Vinicius encontrou, de trazer reflexão e resgatar a harmonia entre o ser humano e a natureza, entre as pessoas e consigo mesmas. “Matusaye é mensagem e som em alta vibração”, finaliza.