Banda Insulto Aleatório completa dez anos em 2024
Com 99% do repertório composto por canções autorais, a banda completa 10 anos de existência
A juventude dos anos 2010 que andava de skate e bike vai lembrar da Banda Insulto Aleatório. Esta foi uma das bandas mais citadas nos comentários de uma brincadeira postada no perfil da Jovem Pan Alto Vale.
Por isso, vamos conhecer os músicos que começaram a trajetória em 2014, em Rio do Sul.
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Quem faz parte da Banda Insulto Aleatório?
Formada por Eduardo Menslin, Willian Lottin, Felipe Waskievicz e Harry Starosky, a Banda Insulto Aleatório nasceu da visita de Eduardo e Willian aos ensaios de amigos que tinham bandas.
De acordo com Eduardo, a ideia inicial era formar um power trio. Pela idade e influências, eles se inspiravam muito em Nirvana.
Primeiramente, Eduardo assumiu o baixo e Willian ficou com a guitarra e vocais. Posteriormente, na metade de 2013, surge Felipe, que se torna o guitarrista, deixando Willian livre para focar no vocal. O primeiro baterista da banda foi Felipe Damasceno, mas, posteriormente, quem ficou responsável pela percussão da banda Insulto Aleatório foi Harry.
Inicialmente faziam covers de Alice in Chains, Foo Fighters, e Nirvana, por exemplo. No entanto, a ideia era tocar músicas autorais.
Mesmo que as primeiras movimentações tenham acontecido em 2013, a banda só foi definir um nome e se apresentar pela primeira vez oficialmente em 2014.
Como o repertório era muito aleatório, os músicos começaram a pensar que o nome teria de ser algo aleatório também. “Quando surgiram as primeiras letras, elas tinham um cunho de insulto”, conta Eduardo. Daí nasceu o nome da banda.
A banda ao longo dos anos
Em 2024, a Insulto Aleatório completa 10 anos.
Eduardo, o baixista da Insulto Aleatório, conta que o primeiro show foi no Grito Rock, na Praça Ermembergo Pellizzetti, em 2014. No mesmo ano, tocaram em um festival em um bar, muito conhecido em Rio do Sul e região por oferecer um espaço voltado ao público underground.
A gente sempre teve muito vínculo com a galera do underground, do skate, da bike… A gente sempre foi muito brother dessa galera
Eduardo Menslin, baixista da banda Insulto Aleatório, em entrevista à Jovem Pan Alto Vale
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Em 2015, teve outra edição do Grito Rock no Parque Harry Hobus e foi ali que aconteceu o primeiro show na formação que a banda Insulto Aleatório tem até hoje.
As duas primeiras músicas autorais nasceram em 2014. Posteriormente, quando Harry assumiu a bateria do grupo, nasceram quatro ou cinco músicas já no primeiro ensaio.
O baixista relata: “A gente era muito cru, sabia muito pouco. O único que fez aula em níveis de violão mesmo foi o vocalista, Willian, então a gente foi meio que aprendendo tudo junto. Até digo que o nome da banda diz muito sobre como foi o nosso processo de crescimento, de conhecimento, de fazer músicas. A gente era muito aleatório no que a gente fazia”
Por volta de 2019, a banda entrou em hiato por cerca de quatro anos. Em 2022, retomaram as atividades e se apresentaram em um festival de Rio do Sul que une bandas locais e fomenta a apresentação de canções autorais. “Foi um dos melhores shows da nossa trajetória”, relembra Eduardo.
As composições
O repertório da banda é 99% autoral. Atualmente, a Insulto Aleatório tem mais de 15 músicas próprias. Destas, seis estão disponíveis no Spotify.
Pelo menos um cover é feito em todos os shows da banda, da Banda Planet Hemp.
Quem escreve as canções geralmente é o vocalista. Eduardo conta: “a gente tem músicas que fazem crítica social, crítica ao governo, vários fatores. A gente tem esse perfil”.
Além disso, o som da banda Insulto Aleatório é uma mistura de punk, hardcore, rage e rap.
Para o futuro, a banda quer gravar, ainda em 2024, mais duas canções.
Nos planos a longo prazo, os músicos querem gravar fora, como em São Paulo, por exemplo. “A gente tá indo muito pé no chão. Hoje a banda se paga e queremos fazer nossos projetos dentro dessa realidade”, finaliza Eduardo.