Juiz Eleitoral rejeita liminar em ação por abuso econômico e manipulação de pesquisas
Além da acusação, a coligação “Rio do Sul de Ponta a Ponta” ainda alega ameaça de testemunha
A coligação “Rio do Sul de Ponta a Ponta” entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra a coligação “Um Novo Caminho”, liderada pelos candidatos Jaime João Pasqualini e Nilso Crespi. A denúncia acusa os representados de abuso do poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social, o que viola a legislação eleitoral.
📲 Receba no WhatsApp notícias da região do Alto Vale
Alegações de manipulação de pesquisa e fake news
De acordo com a acusação, a coligação “Um Novo Caminho” teria utilizado grupos de WhatsApp para divulgar vídeos com informações falsas sobre seus concorrentes. A ação também levanta suspeitas de manipulação de uma pesquisa eleitoral em Rio do Sul que favoreceria os candidatos adversários.
A coligação “Rio do Sul de Ponta a Ponta” afirma que o candidato Gerri Consoli foi substituído por “Maneca da Celesc” na pesquisa eleitoral contratada pelo Jornal A Razão, sob registro nº SC-01364/2024.
Pedido de liminar negado
A coligação solicitou a busca e apreensão de equipamentos eletrônicos, como celulares e computadores, utilizados no comitê do grupo adversário, bem como a retirada de conteúdos de suas redes sociais.
No entanto, o juiz eleitoral Geomir Roland Paul negou o pedido de liminar, justificando que ainda é necessário reunir mais provas para dar continuidade ao processo.
Próximos passos no processo
O juiz decidiu que, embora a situação seja grave, a apreensão de dispositivos eletrônicos no momento seria prematura. A Justiça indeferiu a tutela de urgência, mas pode revisar a decisão após a apresentação da defesa dos representantes..
Agora, os investigados têm um prazo de cinco dias para apresentar sua defesa contra as acusações de abuso econômico e manipulação de pesquisas, além de reunir documentos que sustentem suas alegações relacionadas ao caso em Rio do Sul.
Acusações adicionais e novas solicitações
Juntamente com a acusação inicial, a coligação investigante trouxe novos elementos ao processo, alegando que uma das testemunhas estaria sendo ameaçada por Jaime Pasqualini. Além disso, foi mencionada a prática continuada de propaganda negativa, incluindo a disseminação de conteúdos por Israel Finardi, filho do candidato Gilberto Finardi.
Conclusão
A audiência de instrução acontecerá em Rio do Sul, com a presença de todas as partes e testemunhas. Conforme o juiz, a questão de possíveis ameaças e a propagação de fake news serão tratadas na instrução, mantendo o devido processo legal.
A audiência está marcada para o dia 03 de outubro, às 14h, no Fórum da Comarca de Rio do Sul, na Rua XV de Novembro.
Confira o documento da ação de investigação judicial eleitoral abaixo: