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15 de outubro de 2024 Rio do Sul
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Juiz Eleitoral rejeita liminar em ação por abuso econômico e manipulação de pesquisas

Além da acusação, a coligação “Rio do Sul de Ponta a Ponta” ainda alega ameaça de testemunha


Por Lucas Sarzi Publicado 02/10/2024 às 14h25
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Audiência de instrução está marcada para o próximo dia 03 de outubro. Imagem: Divulgação

A coligação “Rio do Sul de Ponta a Ponta” entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra a coligação “Um Novo Caminho”, liderada pelos candidatos Jaime João Pasqualini e Nilso Crespi. A denúncia acusa os representados de abuso do poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social, o que viola a legislação eleitoral.

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Alegações de manipulação de pesquisa e fake news

De acordo com a acusação, a coligação “Um Novo Caminho” teria utilizado grupos de WhatsApp para divulgar vídeos com informações falsas sobre seus concorrentes. A ação também levanta suspeitas de manipulação de uma pesquisa eleitoral em Rio do Sul que favoreceria os candidatos adversários. 

A coligação “Rio do Sul de Ponta a Ponta” afirma que o candidato Gerri Consoli foi substituído por “Maneca da Celesc” na pesquisa eleitoral contratada pelo Jornal A Razão, sob registro nº SC-01364/2024.

Pedido de liminar negado

A coligação solicitou a busca e apreensão de equipamentos eletrônicos, como celulares e computadores, utilizados no comitê do grupo adversário, bem como a retirada de conteúdos de suas redes sociais. 

No entanto, o juiz eleitoral Geomir Roland Paul negou o pedido de liminar, justificando que ainda é necessário reunir mais provas para dar continuidade ao processo.

Próximos passos no processo

O juiz decidiu que, embora a situação seja grave, a apreensão de dispositivos eletrônicos no momento seria prematura. A Justiça indeferiu a tutela de urgência, mas pode revisar a decisão após a apresentação da defesa dos representantes..

Agora, os investigados têm um prazo de cinco dias para apresentar sua defesa contra as acusações de abuso econômico e manipulação de pesquisas, além de reunir documentos que sustentem suas alegações relacionadas ao caso em Rio do Sul.

Acusações adicionais e novas solicitações

Juntamente com a acusação inicial, a coligação investigante trouxe novos elementos ao processo, alegando que uma das testemunhas estaria sendo ameaçada por Jaime Pasqualini. Além disso, foi mencionada a prática continuada de propaganda negativa, incluindo a disseminação de conteúdos por Israel Finardi, filho do candidato Gilberto Finardi.

Conclusão

A audiência de instrução acontecerá em Rio do Sul, com a presença de todas as partes e testemunhas. Conforme o juiz, a questão de possíveis ameaças e a propagação de fake news serão tratadas na instrução, mantendo o devido processo legal. 

A audiência está marcada para o dia 03 de outubro, às 14h, no Fórum da Comarca de Rio do Sul, na Rua XV de Novembro.

Confira o documento da ação de investigação judicial eleitoral abaixo:

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