União Brasil e Progressistas oficializam federação, mas impasses avançam em Santa Catarina

União Brasil e Progressistas oficializaram nesta terça-feira (29) a criação da federação partidária chamada União Progressista. Com 109 deputados federais e 14 senadores, a nova aliança se torna a maior força política da Câmara e empata com o PL e PSD no Senado. No entanto, a definição do comando nacional segue indefinida, com a presidência sendo dividida temporariamente entre os líderes dos dois partidos.
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Nos estados, o cenário é de tensão. A regra acordada prevê que o partido com maior força regional lidere a federação local. Em Santa Catarina, por exemplo, tanto PP quanto União Brasil disputam esse espaço, com destaque para o deputado Fábio Schiochet (União) e dissidentes do PP que buscam substituir o atual comando de Leodegar Tiscoski.
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Outro movimento em destaque é a tentativa de fusão entre PSDB e Podemos. Apesar de aprovarem o processo em suas executivas, o PSDB adiou a decisão final para uma convenção nacional, o que gerou descontentamento no Podemos, que esperava uma conclusão mais rápida. A fusão ainda depende de ajustes, como definição de nome, número e liderança nacional.
Em Santa Catarina, a disputa já começou. A deputada federal Paulinha, que comanda o Podemos no estado, afirmou que não há conversa com o PSDB enquanto a fusão não for confirmada. O atual presidente do PSDB catarinense é o deputado estadual Marcos Vieira.