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19 de junho de 2025 Rio do Sul

Prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, retorna ao cargo após decisão do TJ-SC


Por Tatiane Silva Publicado 01/11/2024 às 09h49
Upiara Boschi
PP define nova direção em SC e federação escolhe Amin para o Senado – Foto: Upiara Boschi

A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina determinou a volta ao cargo do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, do PSD, preso durante o período eleitoral. Embora a prisão não tenha sido motivada por questões eleitorais, a detenção foi resultado de uma investigação do Ministério Público sobre um possível esquema de corrupção envolvendo empresas de serviços funerários na cidade. Apesar da polêmica, o candidato apoiado por Salvaro, Vaguinho Espíndola, venceu as eleições municipais, superando o adversário Ricardo Guidi, do PL, que teve o apoio do governador Jorginho Mello.

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Antes das eleições, a relatora do processo havia autorizado a soltura de Salvaro, impondo restrições como afastamento do cargo e proibição de entrevistas. Nesta semana, a defesa do prefeito argumentou que ele precisava reassumir para finalizar as contas do último ano de mandato. Desse modo, evitaria pendências junto ao Tribunal de Contas. Houve a aceitação do pedido, mas permanece a restrição de não comentar o processo judicial em andamento. Em suas redes sociais, Salvaro celebrou o retorno ao cargo, mas a decisão reacende debates sobre as investigações de corrupção que levaram ao seu afastamento inicial.

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Debate sobre segurança pública

O governador Jorginho Mello optou por se manter distante da reunião dos governadores com o presidente Lula, que discutiu a PEC da Segurança Pública. A proposta visa ampliar a participação da União nas questões de segurança, tema que gerou controvérsias. Governadores como Ronaldo Caiado, de Goiás, criticaram a medida, defendendo maior autonomia para os estados na criação de legislações penais. Mello, alinhado a esse grupo, preferiu não comparecer ao encontro, mantendo o silêncio sobre o tema. O debate, que envolve a redistribuição de responsabilidades entre União e estados, deve seguir nos próximos meses.

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