Pré-candidatura de João Rodrigues ao governo movimenta cenário político em SC
A pré-candidatura de João Rodrigues ao governo de Santa Catarina em 2026 tem gerado dúvidas sobre suas reais intenções. Especula-se que o prefeito de Chapecó possa, futuramente, compor como candidato ao Senado na chapa de reeleição do governador Jorginho Mello. Assim, essa possibilidade tem base em episódios anteriores da política catarinense, como em 2018, quando Esperidião Amin e Paulo Bauer recuaram de suas candidaturas ao governo para disputar o Senado.
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Nos últimos eventos públicos, João Rodrigues tem reforçado seu projeto político. Em ato realizado em Criciúma na quinta-feira (5), ele elevou o tom das críticas ao governo estadual, especialmente ao programa Universidade Gratuita, principal promessa de campanha de Jorginho. A postura adotada evidencia um distanciamento entre os dois líderes, embora analistas considerem que a possibilidade de uma reaproximação ainda exista.
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Reeleição, sucessão e controle político
Por outro lado, o grupo de Jorginho Mello trabalha não apenas para garantir a reeleição do governador, mas também para manter o controle sobre sua sucessão. Nomes como Topázio Neto e Carmen Zanotto surgem como possíveis herdeiros políticos dentro da base governista. Se for eleito senador, Rodrigues poderá liderar o processo sucessório com mandato por oito anos, fortalecendo sua influência no cenário estadual.
Nesse contexto, a principal dúvida não está na manutenção das candidaturas, mas sim nas alianças que cada pré-candidato conseguirá formar. Com o avanço das articulações e disputas internas, o cenário político de Santa Catarina tende a se definir nos próximos meses.
