PL e MDB dividem território eleitoral no Alto Vale
Com o fechamento das convenções eleitorais em Santa Catarina, um movimento inesperado chamou a atenção, especialmente envolvendo o MDB e o PL na região do Alto Vale. A expectativa era de uma aliança mais sólida entre os partidos, com apoio mútuo em diversos municípios, impulsionada por articulações do próprio governador Jorginho Mello. No entanto, a realidade mostrou um cenário diferente: o PL lançou 17 candidatos a prefeito na região, enquanto o MDB apresentou 18, resultando em alianças em apenas quatro municípios.
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Em Rio do Sul e Ituporanga, o MDB indicou os vices nas candidaturas lideradas pelo PL, enquanto em Mirim Doce e Rio do Campo, o PL foi quem indicou os vices para os candidatos do MDB. Apesar dessas coligações, lideranças do MDB expressaram insatisfação, dizendo que a parceria prometida não se concretizou como esperado. Jerry Comper, deputado estadual e secretário de Infraestrutura, mencionou que manteve o acordo em Rio do Sul devido ao envolvimento direto do governador, mas não escondeu seu descontentamento com o cenário eleitoral.
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PL defende crescimento e consolidação como força política
Por outro lado, o deputado estadual Oscar Gutz, do PL, defendeu o crescimento do partido, afirmando que era inevitável, dado o objetivo de se consolidar como a principal força política no estado e na região.
Agora, com 17 candidaturas de um lado e 18 do outro, resta ao eleitorado do Alto Vale decidir nas urnas qual partido emergirá como a força política dominante na região.