José Thomé encerra mandato com desafios políticos e futuro incerto

Segundo o colunista Upiara Boschi, em seu comentário diário, no quadro GCD Política, o prefeito José Thomé (PSD) finaliza em 2024, dois mandatos consecutivos à frente de Rio do Sul com a missão de consolidar seu legado e planejar os próximos passos de sua carreira política.
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Destacando obras e realizações nas redes sociais, Thomé busca fortalecer sua imagem, mas enfrenta dificuldades no cenário regional. Além disso, com o PL e o MDB liderando as eleições municipais no Alto Vale, o PSD perdeu força, limitando o espaço político do atual prefeito.
Tensões internas e novas disputas
Internamente, o PSD de Rio do Sul também vive tensões. Gerri Consoli, candidato do partido à sucessão municipal, tentou se distanciar da gestão de Thomé durante a campanha e agora recebeu um convite público para se filiar ao Republicanos. A possibilidade da disputa entre as lideranças locais, como Thomé e Consoli, por uma vaga na Assembleia Legislativa em 2026 pode dividir ainda mais a base partidária.
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Condenação e desafios políticos
Além das disputas políticas, Thomé enfrenta um entrave judicial. Uma condenação que tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF) e retornou ao Tribunal Superior Eleitoral pode deixar o político inelegível, dificultando sua capacidade de articulação. Sem o respaldo do poder executivo, ele precisará estabelecer alianças estratégicas com outras lideranças da região. Para assim, reconquistar seu capital político em um cenário cada vez mais competitivo.
Mesmo com os desafios, Thomé ainda é visto como uma liderança relevante do PSD no Alto Vale. Para manter essa posição, ele terá que superar disputas internas. Além de reorganizar sua base e demonstrar força política fora da prefeitura, um dos maiores desafios de sua trajetória até o momento.