Fundo eleitoral causa insatisfação entre candidatos em Santa Catarina

O fundo eleitoral está movimentando as campanhas em Santa Catarina de maneira lenta e incerta. Até agora, apenas sete dos candidatos nas 11 cidades com maior eleitorado no estado receberam recursos do fundo, e o valor é bem menor do que o esperado.
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Criado pelo Congresso Nacional para substituir as doações de empresas, consideradas inconstitucionais em 2015, o fundo eleitoral visa evitar conflitos de interesse e corrupção. Apesar disso, o fundo tem gerado desconforto devido à distribuição desigual dos recursos.
Disparidades na distribuição de recursos entre os partidos
Atualmente, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), recebeu R$3 milhões do fundo, enquanto outras cidades ainda não receberam valores significativos. O PT tem sido o principal partido a destinar recursos consideráveis a candidatos em Florianópolis e Chapecó, enquanto o PSD está fazendo repasses menores. O Novo também começou a usar o fundo, mas com valores modestos.
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A insatisfação é visível, e candidatos como João Rodrigues (PSD) em Chapecó e Orvino Coelho de Ávila (PSD) em São José consideram até abrir mão do fundo devido à insuficiência dos recursos. Resta ver se o fundo eleitoral conseguirá atender à demanda das campanhas, enfrentando críticas e desafios.