Fiesc rejeita candidatura de fora e manda recado sobre Carlos Bolsonaro

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) divulgou uma nota nesta semana afirmando que o estado não precisa importar nomes para representá-lo no Congresso Nacional. Conforme a entidade, os parlamentares devem ter raízes locais e ligação direta com o setor produtivo e a população catarinense. A declaração da Fiesc foi interpretada como uma crítica à possível candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado por Santa Catarina.
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Carlos, que é vereador no Rio de Janeiro desde 2001, tem seu nome cogitado como uma das apostas do PL para a eleição de 2026. A possibilidade vem sendo discutida por lideranças como o governador Jorginho Mello. No entanto, para viabilizar a candidatura, ele precisaria mudar o domicílio eleitoral e se filiar ao PL até abril do próximo ano.
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Recurso e repercussão nacional
Entretanto, paralelamente ao cenário político, Carlos Bolsonaro também é alvo de um inquérito da Polícia Federal que investiga a existência de uma suposta “ABIN paralela” durante o governo de seu pai, Jair Bolsonaro. A Polícia Federal encaminhou o caso ao Ministério Público Federal, que decidirá se apresentará denúncia formal.
Mesmo com as críticas e o envolvimento na investigação, o nome de Carlos continua em circulação como uma possível aposta eleitoral. Desse modo, as lideranças usam a movimentação como um teste: se o eleitorado e os aliados aceitarem a ideia, Carlos Bolsonaro pode confirmar a candidatura. Caso contrário, os articuladores devem abandonar a proposta.