Ex-diretor da PRF Silvinei Vasques apoia candidatos do PSD, distanciando-se do PL

Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), passou quase um ano preso preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão aconteceu por causa das blitzes realizadas pela PRF no segundo turno das eleições de 2022, em 30 de outubro. Na ocasião, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva disputavam a presidência. Houve a operação por suspeitas de tentar interferir no fluxo de eleitores de Lula no Nordeste. Ao sair da prisão, Vasques se aproximou de candidatos do PSD, em especial na cidade de São José, Santa Catarina, distanciando-se do PL, partido que antes o apoiava.
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Embora tenha sido anteriormente vinculado ao bolsonarismo, Vasques agora apoia abertamente o candidato Orvino Coelho de Ávila (PSD) na disputa pela prefeitura de São José. A aproximação com o PSD ocorre em um momento estratégico, onde o partido busca consolidar sua influência na região. Existe a possibilidade de que, se Orvino for reeleito, Silvinei Vasques assuma o cargo de secretário de Projetos Especiais. Fortalecendo, assim, ainda mais seus laços com o partido e sua atuação política.
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A movimentação de Vasques também reflete a estratégia do PSD para as eleições estaduais de 2026, liderada pelo prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que planeja disputar o governo. O partido enxerga Vasques como um nome forte para compor seu palanque, e há planos para que ele concorra a deputado federal nas próximas eleições. Apesar de suas fortes conexões com o bolsonarismo, Vasques encontrou no PSD uma oportunidade de crescimento político. Ele não conseguiu espaço no governo de Jorginho Mello, que ignorou pressões para nomeá-lo secretário de Segurança Pública.