Decisões partidárias agitam o cenário político em Santa Catarina
Na terça-feira, 23, Santa Catarina vivenciou decisões partidárias significativas que podem afetar as eleições municipais no estado. O partido União Brasil, por exemplo, reuniu sua executiva nacional em Brasília para discutir questões, incluindo uma possível intervenção na direção do partido em Florianópolis, que estava dividido entre o ex-prefeito Gean Loureiro e o atual prefeito Topázio Neto.
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Gean Loureiro, principal liderança do União Brasil em Florianópolis, renunciou ao cargo de prefeito para concorrer ao governo estadual, ficando em quarto lugar. Loureiro não apoia Topázio Neto, e levou o partido a apoiar o ex-prefeito e ex-senador Dário Berger, do PSDB. Essa situação levou a um pedido de intervenção por parte de alguns deputados estaduais, apoiados pelo presidente estadual do partido, deputado federal Fábio Schiochet. No entanto, a executiva nacional decidiu arquivar o pedido de intervenção, destacando a maior influência de Gean Loureiro na direção nacional do partido.
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No Republicanos, ocorreu uma mudança de rumo em Santa Catarina. Antes comandado pelo ex-governador Carlos Moisés e alinhado ao PSD nas principais cidades, o partido passou a ser controlado pelo deputado federal Jorge Goetten, que mudou do PL para o Republicanos, e por Juca Mello, vice-presidente e irmão do governador Jorginho Mello. Apesar de um acordo para manter os acertos municipais, o PL tentou pressionar o Republicanos a abandonar alianças com o PSD especialmente em cidades como Criciúma, Balneário Camboriú e Rio do Sul. Em resposta, a direção nacional do Republicanos suspendeu o acesso ao programa que permite alterações nas executivas estaduais, protegendo as direções municipais de interferências externas.
