Trombudo Central vai construir 50 novas casas para os atingidos pelas enchentes
O município está recebendo recursos federais para auxiliar na reconstrução
Após sete meses da maior enchente histórica em Trombudo Central, as marcas da catástrofe ainda são visíveis. Segundo a prefeita Geovana Gessner, cerca de 4 mil toneladas de lixo serão descartadas pelo município, que obteve recursos federais no valor de R$ 1.715.000 para cobrir os custos.
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“Então, recebemos R$ 1.715.000. Esses entulhos foi licitado, então, já está sendo dado o destino legal, está indo para Otacílio Costa, a Planalto é que foi a empresa vencedora”, comenta.
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Além disso, Geovana comenta que o município já recebeu um sinal positivo para o repasse de cerca de R$ 3 milhões do governo federal, que serão aplicados em cinco pontos da cidade em obras de reconstrução.
“R$ 2 milhões 900 mil para nós é muito bem-vindo. Porque, nós temos a Rua Jorge Lacerda onde também caiu um pedaço do asfalto, que a gente recente tinha terminado. Então, ali são muros de gabião. Na Olioanda Jeremias também é muro de contenção. Nós temos algumas cabeceiras de ponte também, que estão danificadas e precisando desse recurso”, afirma.
Projeto de uma nova ponte
Além disso, a prefeita destaca que o poder executivo municipal está elaborando o projeto de uma nova ponte para o bairro Liberdade, utilizando um material diferente que permitirá a passagem durante os períodos de cheia.
“Nós temos a ponte de acesso que vai para o bairro Liberdade também, perto da Secretaria de Obras. A gente está buscando esse recurso ainda, para que a gente possa, não só fazer uma ponte pênsil, mas, sim fazer uma ponte metálica. Que fique uma passarela, fora do nível da enchente, para que a gente possa estar dando acesso para as pessoas”, relata.
Trombudo Central casas para os atingidos pelas enchentes
Por fim, devido à enchente do ano passado, vários setores da cidade foram severamente afetados e muitas pessoas perderam suas casas. Geovana explicou que o município conseguiu garantir a construção de aproximadamente 50 novas residências até o final deste ano.
“Conseguimos num primeiro momento, agora são 50 casas, já estão sinalizadas. A gente está fazendo, numa outra fase agora, que é o processo de chamamento, para saberem a empresa que está vindo para fazer esse projeto. Depois o projeto vai ser entre Caixa Econômica e a empresa. Porque o nosso prazo é curto. Nós só temos até dezembro deste ano, para fazer as residências. E esse é o nosso desejo, por isso, nós até buscamos um novo método que é o de Drywall. Modelos de casas que tem muito lá nos Estados Unidos e em São Paulo. Porque, é muito rápida de construir”, finaliza.