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06 de outubro de 2024 Rio do Sul
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TCE avalia condições de três escolas indígenas em José Boiteux

Entre itens analisados, auditoria verifica estrutura física, bibliotecas, armazenamento de alimentos e condições de trabalho dos professores


Por Lucas Sarzi Publicado 11/09/2024 às 18h33
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Objetivo é a avaliação da infraestrutura física e de funcionamento das escolas. Foto: TCE-SC.

O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE-SC) está intensificando a auditoria sobre as condições das escolas indígenas no Estado. Desde a semana passada, auditores têm feito visitas em 10 municípios catarinenses, dentre eles José Boiteux, no Alto Vale do Itajaí.

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O objetivo é a avaliação da infraestrutura física e de funcionamento das escolas da rede estadual de ensino em comunidades indígenas que atendem cerca de mil alunos do ensino fundamental.

De acordo com o diretor-geral de Controle Externo que representa o TCE, Sidney Tavares Júnior, a análise visa verificar se essas escolas possuem estrutura adequada para garantir uma educação de qualidade.

Nesse momento, o Tribunal entende que está na hora de começar a voltar o olhar às escolas indígenas e também as quilombolas. Especialmente para saber se, assim como as outras, eles têm uma estrutura adequeada, se têm condições para que a educação chegue aos alunos de forma determinante para fazer a diferença na vida deles, se há estrutura adequada para quem leciona.

explica Sidney Tavares Júnior.

Tavares Júnior explica que, durante as visitas às escolas indígenas, os inspetores verificam a estrutura física e a existência de bibliotecas, entre outros aspectos. Além disso, são analisados locais adequados de armazenamento de alimentos e as condições de trabalho para os professores.

Estrutura física da escola, se tem condição de receber os alunos, a questão inclusive das quadras, que muitas vezes não têm cobertura, e aí obviamente impedem a utilização dessas quadras em dia de chuva, ou em dia de muito frio, ou em dia de muito calor. A questão das bibliotecas também nos chamou a atenção, está chamando a atenção, tanto da estrutura ou da ausência. A questão da alimentação, de como é armazenado e o que se recebe, também está tendo especial atenção. A própria estrutura para os professores, para quem leciona, né? Se está ou não está de acordo no sentido de ter estrutura mínima para dar aula para aqueles alunos.


comenta o diretor-geral.

Escolas vistoriadas em Jose Boiteux

As escolas que estão sendo vistoriadas em José Boiteux são: EIEF Luzia Meiring, EIEB Laklãnõ e EIEB Vanhecu Patte.

A previsão de conclusão da auditoria é para os próximos 30 dias. Desse modo, o serviço incluirá uma avaliação detalhada sobre as condições das escolas indígenas, como lembra Tavares Júnior. 

Esse levantamento, essa geral que a gente está dando à educação, nesse caso específico das escolas indígenas, eu acho que em torno de mais uns 30 dias para ter um relatório e aí encaminhar para análise interna aqui, para relatoria, para entender o que a gente achou e, eventualmente, a gente também dar oportunidade para que os envolvidos também nos tragam respostas em relação ao que foi encontrado. E aí, consequentemente, depois disso, a necessária tomada de providências para melhoria, se for o caso.

finaliza Sidney Tavares Júnior.

Ouça a reportagem na íntegra:

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